É corredora? Por que você deve apostar na prancha isométrica

Segundo estudo, malhar os músculos mais profundos do core é fundamental para performar bem na modalidade

Por Redação BOA FORMA
Atualizado em 21 out 2024, 17h40 - Publicado em 10 jan 2018, 18h11
Mulher fazendo prancha isométrica
 (Nikolas_jkd/Thinkstock/Getty Images)
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Você corre e costuma sentir dor nas costas? Atenção: talvez seja o caso de fortalecer os músculos do seu abdômen. O alerta vem de um novo estudo da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, publicado recentemente no periódico científico Journal of Biomechanics.

Segundo os cientistas americanos, é comum corredores apresentarem o incômodo nas costas. Daí porque decidiram investigar o papel da musculatura do core – região que engloba o abdômen, a lombar e o quadril – em pessoas que praticam a modalidade. “Nós medimos as dimensões do corpo dos atletas e avaliamos como eles se moviam, a fim de criar um avatar específico de cada um no computador”, relata Ajit Chaudhari, líder da investigação. “Isso nos permitiu examinar como os ossos se mexem e quanta pressão é colocada em cada articulação.”

Os pesquisadores descobriram que um core fraco estimula os músculos superficiais do abdômen a trabalhar mais e a alcançar rapidamente o estado de fadiga. E quando esses grupos musculares funcionam sozinhos, o risco de as dores aparecerem é maior. “Isso faz com que aumente a carga na coluna vertebral, especialmente na lombar”, observa Ajit.

Os exercícios certos

Você deve estar pensando “partiu fazer abdominais”, certo? Calma lá. Ao contrário do que parece, esses exercícios não são os mais indicados para prevenir a dor nas costas. O melhor é investir naqueles que trabalham o core como um todo. Segundo os estudiosos americanos, é na prancha isométrica que se deve apostar, principalmente quando feita em superfícies instáveis, como a bola ou o bosu.

“Buscar um abdômen com gominhos e melhorar a performance na corrida são objetivos diferentes. Se você reparar, os corredores profissionais não têm tanquinhos”, observa Ajit Chaudhari. “Movimentos estáticos que exigem muito do core são os que vão fazer você correr melhor”, garante.

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