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Aula de circo: fortaleça corpo e mente com acrobacias e desafios lúdicos

Além de divertido, o treino de circo melhora postura, flexibilidade e consciência corporal

Por Helena Saigh
Atualizado em 12 nov 2025, 14h04 - Publicado em 11 nov 2025, 20h00
Mulher treinando no trapézio
Entre tecidos, liras e acrobacias, o treino circense mistura força, equilíbrio e superação em cada movimento. (freepik/Freepik)
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As aulas de circo estão conquistando cada vez mais espaço nas academias e estúdios funcionais. Além de lúdicas e desafiadoras, elas exigem força, concentração e controle corporal, transformando o treino em uma experiência completa para o corpo e a mente.

Um treino que trabalha o corpo todo

A professora Michelli, que ministra aulas de aéreos no Espaço Diálogos Acrobáticos, em São Bernardo do Campo, explica que o circo é um treino intenso e exigente. Segundo ela, o aluno precisa ter força suficiente para sustentar o próprio peso. Se uma pessoa pesa 60 quilos, por exemplo, vai precisar subir no tecido e sustentar esse peso com os próprios braços, o que demanda um esforço significativo de força e coordenação. Esse tipo de prática, além de fortalecer braços e costas, desenvolve a estabilidade do abdômen e melhora a postura.

Tecido acrobático: força e coordenação

O tecido é uma das modalidades mais desafiadoras. Ele ativa principalmente os músculos dos braços, ombros, costas e abdômen, exigindo grande controle corporal. Um estudo publicado na Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício indica que práticas aéreas como o tecido melhoram a força funcional e aumentam o gasto energético, chegando a queimar até 400 calorias por hora.

Lira e trapézio: postura e estabilidade

As modalidades com aparelhos suspensos trabalham diretamente a musculatura estabilizadora da coluna e o core, fundamentais para manter o corpo ereto e equilibrado. A sustentação no ar ativa o transverso abdominal e os músculos lombares, reduzindo dores nas costas e contribuindo para um alinhamento corporal mais saudável. Além disso, o constante desafio de equilibrar o corpo em posições suspensas aumenta a consciência corporal e o controle dos movimentos.

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Acrobacias de solo: flexibilidade e resistência

Os exercícios de solo, como pontes, rolamentos e paradas de mão, são ideais para quem quer melhorar a flexibilidade e fortalecer o core. Uma pesquisa da Universidade de Chichester, no Reino Unido, mostrou que atividades circenses aumentam o controle neuromuscular e a coordenação motora global, além de promoverem mais autoconfiança e concentração.

Malabares e equilíbrio: foco e mente ativa

O circo também é um treino para o cérebro. Atividades como malabares, corda bamba e arame estimulam o raciocínio rápido, a atenção e a coordenação olho-mão. Pesquisas publicadas no American Journal of Occupational Therapy mostram que práticas desse tipo aumentam a plasticidade cerebral e melhoram a capacidade de foco, contribuindo para a saúde mental e o bem-estar.

Diversão que desafia

Mais do que um treino físico, o circo desperta o prazer de aprender algo novo. Cada evolução, seja subir um pouco mais no tecido ou conseguir se equilibrar na lira, gera uma sensação de conquista que fortalece a autoestima. Ao unir esforço físico e diversão, o treino circense mostra que cuidar do corpo também pode ser leve.

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