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Como evitar 5 deslizes no treino de ombros e otimizar resultados

Corrigir a técnica é o segredo para ombros mais fortes e definidos

Por Helena Saigh
Atualizado em 29 out 2025, 14h13 - Publicado em 28 out 2025, 18h00
melher com ombros definidos
Menos impulso, mais técnica e resultados muito melhores. (drobotdean/Freepik)
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Os ombros são uma das regiões mais importantes para quem busca um corpo forte, harmônico e bem definido. Eles participam de praticamente todos os treinos, de peito, costas, tríceps e até abdominais, e são essenciais para a estabilidade e o equilíbrio do corpo. Apesar disso, é uma das áreas mais sensíveis e propensas a erros de execução, justamente por envolver uma articulação pequena e altamente móvel.

A importância de fortalecer a região

Treinar ombros não é só questão de estética. O fortalecimento dessa região ajuda na postura, na prevenção de lesões e na melhora da performance em outros exercícios. Quando bem trabalhado, o deltoide cria a sensação de proporção e simetria no tronco, dando aquele visual de ombros abertos e corpo equilibrado.

Segundo o educador físico Bruno Silva, manter o controle do movimento durante o exercício é essencial para garantir a ativação correta dos músculos do ombro. Executar os movimentos de forma rápida ou sem estabilidade pode fazer com que outros grupos musculares assumam o esforço, reduzindo o foco na região alvo.

Para te ajudar a aproveitar ao máximo cada treino, a Boa Forma reuniu os deslizes mais comuns que podem estar sabotando seus resultados e como corrigilos.

1. Priorizar carga e esquecer o controle

Um dos erros mais frequentes é aumentar o peso antes de dominar o movimento. Quando isso acontece, o corpo tende a compensar com balanços e impulsos, o que tira o foco dos deltoides e aumenta o risco de lesões nas articulações.

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A recomendação é ajustar o peso de modo que seja possível executar cada repetição com controle, sem pressa. É fundamental sentir o músculo trabalhando em todas as fases do movimento, especialmente na descida. A força verdadeira vem do controle e da consciência corporal.

2. Treinar só o deltoide frontal

A maioria das pessoas dá ênfase excessiva ao deltoide frontal, o que gera desequilíbrio e limita o desenvolvimento dos ombros como um todo. Exercícios como o desenvolvimento com halteres e o Arnold press são ótimos, mas não podem ser os únicos.

De acordo com Bruno Silva, é essencial equilibrar o treino com exercícios que ativem as três porções do deltoide: frontal, medial e posterior. Aposte em elevação lateral, crucifixo inverso e remada alta, que fortalecem as partes laterais e traseiras, criando um visual mais completo e reduzindo a sobrecarga no pescoço e nas costas.

3. Pular o aquecimento

Muita gente subestima o aquecimento, mas essa etapa faz toda a diferença na performance e na prevenção de lesões. Movimentos de mobilidade e ativação aumentam o fluxo sanguíneo, melhoram a amplitude articular e preparam o corpo para o esforço.

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Um estudo publicado no Journal of Strength and Conditioning Research mostrou que aquecer adequadamente antes do treino pode aumentar em até 20% a ativação muscular dos deltoides. Exercícios simples como rotações com elástico, prancha com toque de ombro e alongamentos dinâmicos já são suficientes para preparar os músculos e articulações.

4. Fazer o movimento rápido demais

A pressa é inimiga do ganho de força e definição. Movimentos executados rapidamente reduzem o tempo sob tensão muscular, comprometendo os resultados

Durante o treino, a fase excêntrica, quando o peso desce, é a mais importante para estimular o crescimento muscular. Por isso, controle o movimento e mantenha a respiração constante. Esse cuidado aumenta o recrutamento de fibras e melhora o desempenho geral do treino.

5. Ignorar os músculos estabilizadores

Os ombros não trabalham sozinhos. Músculos como trapézio, romboides e os da região escapular são fundamentais para dar suporte e estabilidade. Quando estão enfraquecidos, o corpo tende a compensar os movimentos, o que aumenta o risco de dor e limita o crescimento muscular.

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Para corrigir isso, é importante incluir exercícios complementares no treino, como face pull, remo baixo e crucifixo inverso. Fortalecer essas áreas auxilia na execução correta dos movimentos e garante um ombro mais estável e resistente.

Cuidar da técnica, respeitar os limites do corpo e manter o foco na execução são atitudes simples, mas que fazem toda a diferença nos resultados. Ao corrigir pequenos erros, você potencializa o crescimento, melhora a postura e conquista ombros mais fortes, definidos e livres de lesões.

 

 

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