Movimento Pela Mulher agita o Parque Ibirapuera

Acordar às 5 horas da manhã do último Domingo teve um gosto especial para as pessoas que se reuniram na região do Parque Ibirapuera, em São Paulo, para a corrida de 10 e 5K

Por Mariana Amorim (colaboradora)
Atualizado em 21 out 2024, 19h27 - Publicado em 18 mar 2015, 10h37
Divulgação.
Divulgação. (/)
Continua após publicidade

A violência contra a mulher pode acontecer em distintas ocasiões: em casa, no relacionamento íntimo, no trabalho ou em um simples passeio nas ruas. E, pensando nisso, Maria Gabriela Manssur, Deborah Aquino e Paula Narvaez uniram forças e influências nas redes sociais — elas são blogueiras e musas fitness no Instagram — para criar e divulgar a corrida Movimento Pela Mulher. O evento aconteceu no último Domingo, 15, nos arredores do Parque Ibirapuera, em São Paulo, e reuniu cerca de 2 mil pessoas, que percorreram 10 e 5 quilômetros, e caminhada de 5 quilômetros.

“Acredito que a mulher que corre é física e emocionalmente forte e saudável, ela tem uma autoconfiança acima da média. Correr, nos ajuda a ter disciplina, a ter uma vida simples, autoestima e a estreitar vínculos de amizade”, diz Gabriela que, além de ser coordenadora do Núcleo de Combate à Violência Doméstica da Grande São Paulo II, atua em outros projetos em defesa da mulher, como o Tempo de Despertar e Maria Linda.

E, claro, a corrida também proporcionou a amizade das três idealizadoras do Movimento Pela Mulher. “Em março de 2014 decidimos promover um treino para nossas seguidoras no Instagram e nos blogs. E ficamos surpresas, pois mais de 400 pessoas apareceram na USP. A partir disso, começamos a acreditar que seria possível fazer uma corrida organizada e com estrutura para todo mundo.”

O clima no local do evento era de dever cumprido, já que uma parcela do valor das inscrições foi direcionada para cinco Organizações Não Governamentais (ONGs), que atuam em defesa da mulher. Agora, as associações Artemis e Mulheres de Paraisópolis, Vida Corrida, União das Mulheres de São Paulo e Geledés – Instituto da Mulher Negra, poderão continuar suas lutas. 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.