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Hot Yoga: 5 fatos curiosos sobre a modalidade

Algumas informações ainda são pouco conhecidas sobre essa vertente do Yoga, que tem apenas 50 anos de existência

Por Ana Paula Ferreira
27 jun 2024, 10h00

Uma das vertentes do Yoga, o Hot Yoga consiste em realizar os movimentos, circuitos e posições em salas ambientadas com baixa iluminação, trilha sonora relaxante e aquecimento de 40°C, tudo com o objetivo de potencializar os benefícios que seriam obtidos por meio da prática tradicional e milenar.

“O diferencial do Hot Yoga está no calor do ambiente, que deixa o exercício ainda mais eficaz, estimulando o organismo a funcionar mais intensamente e permitindo uma maior amplitude e evolução dos asanas – palavra de origem sânscrita que dá nome às diferentes posturas utilizadas pela prática”, explica Andreia Braga, especialista na modalidade e gerente técnica do Vidya Studio.

“Além de melhorar a scde maneira mais fácil e segura, a modalidade aumenta a circulação sanguínea e linfática, diminui a pressão arterial e os níveis de colesterol, aumenta os níveis de óxido nítrico no sangue – responsável pela vasodilatação -, ajuda na saúde das articulações e, de bônus, ainda promove maior gasto calórico para o praticante, acelerando o metabolismo e a queima de gordura”, complementa.

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Curiosidades sobre o Hot Yoga

De acordo com a profissional, algumas informações ainda são pouco conhecidas sobre essa vertente do Yoga, que tem apenas 50 anos de existência. A seguir, ela compartilha curiosidades sobre a modalidade.

  • O primeiro estúdio de Hot Yoga nasceu na Califórnia, Estados Unidos

Apesar de muitos acharem que foi criado na Índia, o primeiro estúdio voltado para o aprendizado da técnica foi inaugurado na América do Norte, com respaldo, é claro, da cultura indiana, local em que toda a prática nasceu e segue em desenvolvimento. “O indiano Bikram Choudhury é o grande responsável pela atividade na sala quente. Emigrado da Índia no início da década de 1970, ele ensinou Yoga no Japão antes de chegar aos Estados Unidos e iniciar seu primeiro estúdio de Yoga, em São Francisco, na Califórnia. A ideia dele era reproduzir, em qualquer lugar do mundo, as condições climáticas de Calcutá, na Índia, e proporcionar a mesma vivência da atividade para quem desejasse”, comenta Andreia.

  • Não tem nada a ver com praticar Yoga dentro da sauna

Muita gente acredita que o Hot Yoga é como realizar a prática de Yoga tradicional em uma sauna. Entretanto, essa crença não é verdade, já que a temperatura da sala pode variar entre 38ºC e 40ºC, temperatura mais confortável do que aquela oferecida por uma sauna seca, por exemplo, que pode chegar até 60ºC. “Além disso, a umidade do ar é controlada, entre 40% e 60%, para que a atividade seja prazerosa e apresente todos os benefícios”, completa a profissional.

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  • A prática ajuda nos sintomas da depressão

Além de relaxar os músculos e aliviar a pressão das articulações, o Hot Yoga também provoca a adaptação ao estresse, através da hormese – resposta das células à uma quantidade crescente de substâncias. A prática também diminui os níveis de adrenalina, noradrenalina e os sintomas da depressão, dando um tempo para a mente e trazendo a atenção para o momento presente.

“Os movimentos do Yoga estimulam a produção de hormônios, como o cortisol, a endorfina e a serotonina, que, além de bem-estar e relaxamento, estimulam as sensações de felicidade, prazer, calmaria e conforto físico e emocional. Por isso, o Hot Yoga também é considerado uma excelente ferramenta para combater os sintomas da depressão e a ansiedade, bem como aliviar o estresse”, explica Braga.

  • Hot Yoga não é para todos

Apesar de apresentar várias vantagens, nem todo mundo pode praticar o método. “Existem pessoas que são mais sensíveis e intolerantes à temperaturas elevadas, por exemplo, apresentando mais riscos de passar mal durante a prática e sofrendo com náuseas e tonturas durante a maioria ou todas as aulas. Para completar, a atividade intensa também é contraindicada para gestantes”, alerta.

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  • Dá para perder até 500 calorias em apenas uma aula

Apesar do gasto calórico ser relativo entre homens e mulheres e também pelo biotipo de cada pessoa, é possível considerar uma perda relativa entre 250 e 500 calorias a cada aula da modalidade, que é um verdadeiro sucesso e promove muito bem-estar e saúde para os praticantes.

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