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Treino de força para futebol: por que é importante aliar as modalidades?

90% dos preparadores da modalidade consideram os treinos de força como fundamentais

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 21 out 2024, 17h32 - Publicado em 19 jul 2024, 20h05
Veja os benefícios do treino de força para quem joga futebol
Veja os benefícios do treino de força para quem joga futebol (jcomp/Freepik)
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Apostar no treino de força para futebol pode ser uma ótima forma de atletas potencializarem sua preparação física como um todo.

Prova disso é um trabalho desenvolvido pela Escola Universitária de Educação Física de Poznan, na Polônia, que calculou que na metade do século XX, um jogador profissional percorria, em média, cerca de 4 km a 5 km por partida, enquanto, hoje, alguns atletas ultrapassam a marca dos 15 km percorridos.

Esse avanço de performance só foi possível, segundo estudos, pela introdução dos chamados treinos de força na rotina dos jogadores. Não por acaso, em levantamento realizado pela UFMG, 90% dos preparadores físicos pesquisados atribuíram grau máximo de importância a esse tipo de treinamento para a performance e a longevidade no futebol.

Benefício do treino de força para futebol

Segundo Lucas Florêncio, treinador da Smart Fit, essa melhora na performance de atletas acontece pelo fato do esporte nos dias atuais exigir muito de valências como potência e força.

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“A primeira é muito importante para os deslocamentos em velocidade e para a combinação de agilidade com coordenação motora. Já a segunda contribui diretamente para a estabilidade e proteção das articulações, além de pontos mais óbvios como a força na hora de chutar”, comenta o profissional.

Florêncio acrescenta ainda que, embora seja visto como um esporte praticado majoritariamente com os pés, o futebol exige um fortalecimento do corpo todo. Isso porque, segundo ele, ter membros superiores fortalecidos é fundamental para o equilíbrio e o ajuste fino na movimentação durante o jogo. “Por isso, a distribuição do treinamento deve ser equiparada entre os diferentes segmentos corporais”, conclui.

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