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Descubra 5 variações de polia que transformam seu treino para as costas

Variações simples na polia podem transformar seu treino e garantir uma dorsal mais forte

Por Helena Saigh
Atualizado em 15 out 2025, 12h49 - Publicado em 14 out 2025, 20h00
mulher treinando com polia
As diferentes pegadas e ângulos na polia ativam toda a região das costas e ajudam a esculpir a dorsal com eficiência. (prostooleh/Freepik)
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A máquina de polia é uma das ferramentas mais completas para quem quer fortalecer e definir as costas. O equipamento permite ajustar carga, amplitude e pegada, o que facilita o trabalho equilibrado da região dorsal  (essencial tanto para a estética quanto para a postura).

Por que treinar dorsal na polia?

A região dorsal, formada principalmente pelo latíssimo do dorso, romboides e trapézio, é responsável pela sustentação da coluna e pelo alinhamento dos ombros. Segundo um estudo da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (USP), treinos realizados na polia com foco em tração ativam mais de 80% da musculatura da dorsal, incluindo trapézio, romboides e latíssimo do dorso, além de contribuírem para a estabilidade da escápula.

Além disso, um estudo publicado no Journal of Strength and Conditioning Research mostrou que variações na pegada e no ângulo de puxada aumentam em até 30% a ativação do latíssimo do dorso. Especialmente quando o exercício é feito de forma controlada e com a postura correta.

A importância da técnica

A máquina pode parecer simples, mas a execução é o que faz a diferença. Usar o tronco como impulso, inclinar demais o corpo ou puxar com os braços são erros que reduzem o estímulo na dorsal. A recomendação é manter o abdômen firme, o peito aberto e os cotovelos próximos ao corpo durante toda a execução. O controle da fase excêntrica (quando o peso volta) também é essencial para potencializar os resultados.

A seguir, separamos cinco variações eficazes que trabalham a dorsal de diferentes ângulos e intensidades, garantindo resultados completos e equilibrados.

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1. Puxada alta aberta

Clássica, trabalha a parte superior da dorsal e os ombros. A pegada ampla amplia o movimento e ajuda a “abrir” as costas. É importante evitar balançar o corpo e manter o olhar à frente.

2. Puxada neutra à frente

Indicada para quem tem desconfortos nos ombros, essa variação ativa a porção central da dorsal. A pegada neutra (palmas voltadas uma para a outra) reduz a tensão articular e oferece mais estabilidade.

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3. Remada baixa com triângulo

Trabalha a parte média das costas e dá espessura à dorsal. O ideal é puxar o cabo até o abdômen, mantendo os cotovelos próximos ao tronco e o abdômen firme.

4. Puxada unilateral

Melhor opção para corrigir desequilíbrios entre os lados do corpo. Ao executar um braço por vez, o abdômen atua como estabilizador, o que aumenta o controle e a consciência corporal.

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5. Remada alta

Excelente para o deltoide posterior e o trapézio, essa variação complementa o treino da dorsal, melhorando a postura e a força da parte superior das costas.

Como incluir no treino

A polia pode ser inserida tanto em treinos de força quanto em circuitos funcionais. O ideal é alternar as variações ao longo da semana, combinando puxadas verticais e horizontais para trabalhar a dorsal de forma completa. Quem está começando deve priorizar o controle e a técnica antes de aumentar a carga.

A versatilidade da polia permite que qualquer pessoa, do iniciante ao avançado, conquiste costas mais fortes e definidas sem sobrecarregar as articulações. Quando bem executados, os exercícios são aliados tanto da performance quanto da boa postura.

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