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Celulite infecciosa: o que é, quais as causas e tratamento

Entenda o problema que é pouco conhecido, mas pode ser mais comum do que parece

Por Amanda Panteri
Atualizado em 22 nov 2019, 17h23 - Publicado em 22 nov 2019, 17h11
pernas femininas
 (Wavebreakmedia Ltd/Thinkstock/Getty Images)
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Quem treina com frequência sabe que não é incomum sair da academia com um arranhão ou corte superficial, não é mesmo? Ou então quem corre geralmente tem problemas nas unhas dos pés, que podem ficar roxas, ocas ou até sangrarem por conta da fricção com o tênis. Sim, parecem simples simples, mas é preciso tratar até dos machucados mais inofensivos, sabia? Isso porque eles podem infeccionar e gerar consequências mais graves. Como é o caso da celulite infecciosa

Apesar do nome ser igual, ela não tem nada a ver com os furinhos clássicos que a gente conhece. Isso mesmo. A celulite infecciosa até começa na pele, mas atinge a camada de gordura e provoca uma infecção. 

A causa? Bactérias que entram no tecido gorduroso. “Na verdade, nossa pele é colonizada por vários tipos de bactérias, que formam a nossa microbiota. O problema é que quando ela está debilitada ou machucada, funciona como uma porta de entrada para os micro-organismos patogênicos”, explica o dermatologista Caio Lamunier, do Hospital das Clínicas de São Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). 

Os sintomas são vermelhidão, dor, calor e inchaço no local afetado. E o problema aparece mais em partes específicas do corpo. “Na verdade, existem áreas em que as bactérias estão presentes em maiores quantidades. Como na virilha, regiões de dobras, e no pé. Por isso, elas podem contaminar micoses não tratadas e tendem a atacar também os membros inferiores, que possuem um tipo de circulação diferente”, afirma a também dermatologista Damaris Ortolan, membro da SBD. 

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E apesar do tratamento ser relativamente simples – geralmente, a celulite infecciosa pode ser tratada com antibiótico – não dá para descuidar. “Caso contrário, a infecção local pode se alastrar, ficar mais profunda e até atingir outros locais. Os casos podem ser até mais graves em crianças, idosos e em pacientes imunossuprimidos”, afirma Caio Lamunier. 

Mas como evitar? 

De acordo com Damaris Ortolan, a melhor forma de prevenção da celulite infecciosa é manter a pele saudável. “É preciso hidratá-la constantemente. E tomar algumas precauções, como tratar feridas, machucados e micoses. Além de tomar cuidado com o local que vai depilar.” 

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