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Fica nervosa assistindo a esportes? Cuidado com seu coração

Segundo um pequeno estudo canadense, assistir a esportes pode mexer tanto com o coração quanto praticá-los

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 15h04 - Publicado em 6 out 2017, 18h28

Ficar tensa assistindo a uma modalidade esportiva seria tão perigoso para o coração quanto estar em campo? A ciência ainda não tem uma resposta exata para essa pergunta. Mas, de acordo com uma pesquisa recente da Universidade de Montreal, no Canadá, o nervosismo de quem torce por atletas, em alguns casos, pode colocar o peito na corda bamba.

O estudo, publicado na revista científica Canadian Journal of Cardiology, envolveu 20 adultos que vivem na cidade canadense e não têm histórico de doença cardíaca. Os participantes compartilharam dados sobre saúde e preencheram um questionário sobre “paixão de fã” para analisar a relação deles com a equipe local da Liga Nacional de Hóquei, o Montreal Canadiens.

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A partir disso, os pesquisadores notaram que os batimentos cardíacos dos torcedores aumentaram 75% quando eles assistiam a um jogo na televisão e em 110% ao acompanhar a partida ao vivo – o equivalente ao efeito de exercícios intensos. Pegando a média geral dos voluntários, os experts detectaram uma elevação de 92% do ritmo do coração. Os picos ocorreram do início ao fim do jogo, em especial nas oportunidades de pontuação (para ambos os times).

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No artigo, os autores canadenses contam que trabalhos já publicados relacionaram eventos esportivos como a Copa do Mundo de futebol a um maior risco de infarto e morte súbita entre espectadores, especialmente para pessoas que convivem com doenças cardiovasculares ou apresentam tendência para desenvolvê-las. No entanto, ainda é cedo para afirmar que sofrer pelo seu time favorito – de hóquei, vôlei ou futebol – abre portas para piripaques no músculo que bombeia sangue para o corpo.

Mais estudos são necessários para estabelecer uma relação direta entre assistir a eventos esportivos e ter um maior risco de sofrer um mal cardíaco. Em todo caso, vale conversar com seu médico e torcer – na medida – pela sua equipe do coração.

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