5 maneiras (apoiadas pela ciências) de perder gordura, não só peso

Veja como eliminar o tecido adiposo e não todo o resto da sua composição

Por Larissa Serpa
Atualizado em 21 out 2024, 16h41 - Publicado em 24 jan 2022, 12h17
4. O que é melhor: perder peso ou gordura?
 (./Pexels)
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Perder peso se resume à matemática, certo? Você precisa consumir menos calorias do que gasta durante o dia. Por isso, criar o chamado “déficit calórico” é recomendado como uma tática para perde peso.

Mas, mesmo que o número na balança caia, isso não significa que sua proporção de gordura diminuiu.

Seu peso corporal é composto de sete coisas distintas: músculos, ossos, órgãos, fluidos (incluindo sangue), gordura corporal, resíduos (o “número 2” que você ainda não eliminou) e excesso de glicogênio (o subproduto não utilizado de carboidratos que você armazena em seu fígado e músculos como combustível adicional). Na maioria das vezes, quando o número na balança muda, é devido a flutuações na quantidade de água, glicogênio e resíduos em seu corpo, que mudam de hora em hora e dia a dia.

Perder gordura corporal de fato, leva mais tempo, mas tem métodos comprovados (além da alimentação correta) para chegar lá!

COMO PERDER GORDURA E NÃO SÓ PESO (SEGUNDO A CIÊNCIA)

corredora, corrida
(jacoblund/Thinkstock/Getty Images)
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Não deixe de se exercitar (óbvio, certo? Mas a gente explicar melhor abaixo)

Sua gordura corporal pode desempenhar um papel benéfico na perda de peso. A gordura branca armazena energia extra e pode contribuir para a obesidade, enquanto a gordura marrom realmente queima calorias. Ela contém mais mitocôndrias (as partes das células que geram calor) e é capaz de queimar mais calorias quando você está em repouso.

Mas nem todos os adultos têm os dois tipos: um estudo de 2021 com mais de 52.000 pessoas descobriu que apenas 10% dos participantes tinham gordura marrom.

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O exercício é uma das maneiras mais fáceis de aumentar a proporção de qualquer gordura marrom que você tenha. Cientistas do Dana-Farber Cancer Institute de Harvard descobriram que malhar libera um hormônio chamado irisina, que ajuda a converter a gordura branca em marrom. Considere se exercitar por meia hora pelo menos cinco dias por semana.

Cápsulas de ômega -3
(Getty Images/Getty Images)
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Tome um suplemento de vitamina D

Tomar vitamina D diariamente pode ser uma estratégia benéfica para perder gordura. Um pequeno estudo da Universidade de Minnesota descobriu que as pessoas que iniciaram um programa de perda de peso com níveis mais altos de vitamina D perderam mais peso do que aquelas que tinham níveis “insuficientes” do nutriente. Outra pesquisa sugere que a vitamina D parece aumentar a eficácia da leptina, um hormônio que sinaliza ao cérebro que você está cheio. Como poucos alimentos contêm naturalmente vitamina D, consulte um nutricionista para ver se você precisa suplementar.

sono
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Levante-se!

O próprio ato físico de sentar ou deitar pode acelerar a produção de gordura do seu corpo, de acordo com uma pesquisa publicada no American Journal of Physiology-Cell Physiology. Quando você descansa em um sofá ou em uma cadeira por longos períodos de tempo, você exerce forças sobre suas células que as fazem esticar e podem aumentar a produção de gordura, de acordo com os pesquisadores.

Durante o trabalho, levante-se e caminhe por cinco minutos pelo menos uma vez por hora. Apenas ficar de pé – mesmo que você não esteja se movendo – usa significativamente mais músculos do que sentado.

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CHÁ-VERDE
(YelenaYemchuk/Thinkstock/Getty Images)
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Beba chá verde

Uma revisão de estudos concluiu que beber chá verde regularmente pode ajudá-lo a perder peso, graças ao EGCG, um composto conhecido por reduzir a absorção de gordura. Ele também aumenta a quantidade de gordura que seu corpo elimina. Então, pense em trocar seu café habitual da tarde por chá verde.

fita de DNA montada com comida
(AYDINOZON/Getty Images)
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Não se prenda aos genes

Existem mais de 30 genes que podem afetar o índice de massa corporal. Mas ter uma variação genética não significa que você está destinado a ter excesso de peso.

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Uma revisão britânica descobriu que o exercício pode superar sua genética: pessoas fisicamente ativas (que fizeram uma hora ou mais de exercício moderado a vigoroso por semana) com uma variação genética ligada à obesidade têm 27% menos probabilidade de se tornarem obesas do que pessoas menos ativas que também têm o gene.

 

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