Alimentos para a audição: como a dieta pode prevenir a perda auditiva

De acordo com nutricionista, o que você come pode influenciar na saúde auditiva. Confira quais alimentos são indicados!

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 21 out 2024, 17h42 - Publicado em 11 jan 2024, 16h00
Profissionais dão dicas de alimentação e cuidados para preservar a audição
Profissionais dão dicas de alimentação e cuidados para preservar a audição (evening_tao/Freepik)
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Uma dieta balanceada é capaz de beneficiar a saúde de todo o corpo, incluindo até mesmo a audição. Prova disso são pesquisas feitas pelo Journal of Nutrition que dizem que uma alimentação nutritiva protege a audição e reduz em cerca de 30% o risco de perda progressiva desde sentido.

Segundo Iva Lanzarini, fonoaudióloga e sócia-proprietária da Fonocenter, é essencial incorporar hábitos alimentares saudáveis na rotina para preservar a audição.

“A dieta saudável pode ajudar na prevenção da surdez e evitar a progressão do problema”, ela afirma.

Alimentos para a audição

De acordo com a profissional, alimentos como peixes, nozes e sementes de chia, que possuem ômega 3, ajudam a melhorar a circulação sanguínea na cóclea, que faz parte do sistema auditivo e transforma os sinais acústicos em neurais.

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Ela ressalta, contudo, que uma dieta balanceada não é capaz de reverter uma perda já instalada. Os alimentos, portanto, têm a função apenas de prevenir o problema. “No caso da perda de audição, são necessários aparelhos auditivos escolhidos com o auxílio de um profissional da área.”

O otorrinolaringologista Diego Malucelli ainda explica que, além da alimentação, ainda existem outras formas de prevenir a redução auditiva.

“Evitar exposição a ruídos intensos, uso excessivo de fones de ouvido, álcool em excesso e tabagismo são medidas preventivas. Qualquer alteração na percepção do som, zumbidos ou desequilíbrios deve ser avaliada por um médico otorrinolaringologista e fazer um exame de audição com o fonoaudiólogo”, aponta.

“Cuidar da saúde auditiva é um investimento em bem-estar. A prevenção e a atenção precoce a sinais de alerta são essenciais”, finaliza o médico.

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