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Top 5 aliados da dieta

Os alimentos que foram (e vão continuar sendo) destaque no cardápio de quem se preocupa em manter o corpo em forma e saudável

Por Eliane Contreras
Atualizado em 21 out 2024, 19h30 - Publicado em 16 fev 2016, 14h00
Eliane Contreras
Eliane Contreras (/)
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Se você acompanha as redes sociais, é testemunha: no ano passado, a semente de chia, o abacate, a batata-doce, o ovo e o chá de hibisco estavam entre os alimentos e as bebidas que mais deram likes às blogueiras fitness. O lado bom desse modismo: são opções que realmente oferecem muitos benefícios ao nosso organismo. Os especialistas indicam todos esses itens na dieta de quem quer reduzir (ou manter) o peso e aumentar o pique. Para variar a forma de consumi-los, acompanhe as nossas sugestões!

1. Batata-doce
A moda dessa raiz como opção de pré-treino começou há mais de dois anos, mas em 2015 virou a queridinha de dez entre dez blogueiras fitness. “Fonte de amido resistente – um tipo de carboidrato de médio índice glicêmico, que é transformado em energia aos poucos –, a batata-doce garante pique do começo ao fim da aula”, explica a nutricionista Andrea Santa Rosa Garcia, do Rio de Janeiro. A liberação lenta de açúcar no sangue também ajuda a manter os níveis de glicogênio, o combustível dos músculos. “Isso impede que, durante o treino, especialmente o de força, ocorra a perda de massa muscular”, complementa a nutricionista Claudia Talan Marin, especializada em nutrigenômica, metabolismo e atividade física, de São Paulo. Esse alimento oferece outro benefício: sacia com facilidade e, portanto, é indicado para quem quer emagrecer, desde que consumido sem exagero – no máximo, metade de uma unidade média (100 gramas, cerca de 120 calorias) por dia. Ainda garante vitaminas A (essencial para a saúde da pele e dos olhos) e do complexo B (atua no sistema nervoso), magnésio (ativador de várias enzimas), fósforo (aumenta a disposição), cálcio (preserva os ossos) e potássio (controla a pressão arterial).
O que foi sucesso… A batata-doce assada e na forma de purê ou de chips com filé de frango. Usada em receitas, como sopa e escondidinho.
…E o que vai ser: Batida (já cozida) no shake e no suco verde, na massa de pastel de forno, pizza e torta, polvilhada com canela, mel, coco e noz-moscada.
 

2. Abacate
O maior atrativo: consumido à noite, antes de dormir, favorece a ação do GH – hormônio que estimula a queima de gordura na região abdominal, além de contribuir para o crescimento das fibras musculares. Existem outros bons motivos para você incluir o abacate nas diferentes refeições. “É uma fruta que sacia com facilidade e, por conter betassitosterol, ajuda a controlar os níveis do cortisol – hormônio do stress, que, em excesso, faz o organismo estocar gordura”, explica a nutricionista Patrícia Davidson, do Rio de Janeiro. Ele ainda oferece vitaminas A e E e potássio. Mas, como não é magrinho (tem 160 calorias em 100 gramas), deve ser consumido com moderação (duas ou três colheres de sopa por dia).
O que foi sucesso… A fruta pura (à noite), batida com iogurte e amassada com tomate, cebola, coentro e pimenta (guacamole).
…E o que vai ser: O abacate na salada de folhas, em tiras ou na forma de maionese.
 

3. Semente de chia
Rica em ômega-3 – ácido graxo com ação antioxidante e anti-inflamatória –, é considerada uma aliada do coração. “A gordura da chia também apresenta o poder de combater o envelhecimento precoce das células”, afirma a nutricionista Carolina França, do Rio de Janeiro. Mas, para romper a semente e obter esse nutriente concentrado dentro dela, você deve mastigar bem. 
O que foi sucesso… Polvilhada na fruta, na tapioca, na salada e até no arroz. Outro destaque na web foi o pudim de chia – mergulhada no leite ou em uma bebida vegetal, a fibra que envolve a semente vira uma espécie de gel e deixa a mistura consistente. Aliás, comer a semente já hidratada sacia mais. As calorias: 37 em uma colher de sopa.
…E o que vai ser: O sagu de chia. Junte 2 colheres (sopa) da semente e 1 cravo-da-índia em 1/2 copo (100 ml) de suco de uva integral sem açúcar. Deixe na geladeira por 24 horas.
 

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4. Chá de hibisco  Ele superou até mesmo o chá-verde na lista das bebidas aliadas da perda de peso, provavelmente por causa do sabor menos amargo que o da Camellia sinensis. Mas os benefícios são praticamente os mesmos: o hibisco estimula a queima das gordurinhas em excesso na barriga e nos quadris, além de facilitar a digestão, regularizar o intestino e diminuir a retenção de líquido. Não é só isso. “Os antioxidantes presentes na erva combatem os radicais livres”, diz a nutricionista Sabrina Theil, da Clínica Juliana Neiva, do Rio de Janeiro.
O que foi sucesso… A infusão quente ou geladinha, na forma de suchá (suco de fruta + chá de hibisco). Fotos: Anthony-Masterson/ Getty Images (batata-doce), OksanaKiian/iStock (abacate), akulamatiau/123RF (chá de hibisco), Eliane Contreras (tapiovo e sagu). OVO CHÁ DE HIBISCO
…E o que vai ser: O hibisco com amora (folhas secas) e cavalinha – plantas capazes de potencializar a ação diurética da infusão. Outro efeito: “Combater a celulite”, afirma a nutricionista Gabriela Zugliani, também do Rio.
 

5. Ovo
Mocinho, bandido, bandido de novo e, agora, mocinho! Essa foi a trajetória do ovo nas últimas décadas. Mas os estudos atuais confirmam: é um alimento que só traz benefícios (o colesterol presente na gema interfere o mínimo no colesterol do organismo). Por isso ele recebeu o título de superfood e a quantidade liberada passou a ser mais generosa. “Se não houver nenhuma restrição médica, o consumo pode ser dois ou três ovos por dia”, orienta o nutricionista Luciano Bruno, de Piracicaba (SP). As blogueiras fitness amaram a ideia – afinal, o ovo é rico em proteína e uma das pouquíssimas fontes de vitamina D.
O que foi sucesso… O ovo preparado nas mais variadas versões: cozido, mexido, pochê, estalado e na forma de omelete e panqueca, além de ser um dos protagonistas da crepioca (uma versão da tapioca com um índice glicêmico mais baixo graças à proteína do ovo).
…E o que vai ser: A tapiovo – tapioca com um ovo estalado e polvilhado com sementes (chia, girassol, abóbora e gergelim). O objetivo: “Aumentar a saciedade promovida por esse superalimento”, conta a culinarista Thaís Massa, de São Paulo.

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