Skin burnout: como escapar do tsunami de informações sobre cuidados com pele

Confira dicas para não cair em armadilhas quando o assunto é cuidados com a pele

Por Andressa Mundim, CMO no Grupo MedSystems
24 Maio 2025, 18h00
skin burnout
Saiba o que é o Skin burnout | (Andrea Piacquadio/Pexels)
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Que bom que eu não faço parte de tudo. Essa é uma reflexão que se tornou cada vez mais importante, especialmente em tempos de excesso de informações.

Ao decidir me desconectar um pouco do tsunami de inovações e referências que domina os feeds nas redes sociais, percebo que isso me
conecta mais comigo mesma e me protege da pressão que vem pelas telas.

Entenda o Skin burnout

Essa necessidade de seguir as tendências de beleza, alimentada pelas redes sociais, resulta no que chamamos de skin burnout.

A sobrecarga de estímulos, informações e produtos aplicados à pele sem a orientação adequada causa estresse não só emocional, mas também cutâneo.

A pele se torna sensível, irritada, sem viço e sobrecarregada. É alarmante saber que 60% das mulheres enfrentam problemas de pele devido ao uso excessivo de produtos, segundo pesquisa da Euromonitor.

Essa busca incessante por seguir tendências anunciadas por influenciadoras pode levar não apenas ao burnout da pele, mas também a uma exaustão geral.

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Vivemos uma geração cansada, e a pele, como um reflexo do que acontece dentro de nós, não mente. O que eu vejo é que, em muitas situações, nos esquecemos de fazer uma curadoria do que consumimos, seja em produtos ou experiências.

Cuidado para não cair em armadilhas

Nestes dez anos no mercado de tecnologia médica me deparei com diversas situações e percebi o quanto a pressão por novidades pode ser estressante. O que deveria ser uma opção passa a ser visto como uma obrigação, tanto para os dermatologistas quanto para os pacientes.

É fácil cair na armadilha de pensar que precisamos estar sempre atualizados, mas isso gera um ciclo de ansiedade desnecessária. Cada um deve respeitar seu próprio tempo.

A velocidade com que recebemos informações é avassaladora. Tentar acompanhar tudo isso pode nos transformar em reféns de tendências.

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Investir em tratamentos e tecnologias realmente atestados por médicos dermatologistas é fundamental. Nem tudo o que é novo é, de fato, necessário — e nem tudo o que vemos funcionando em outra pele funcionará na nossa.

Um bom tratamento é aquele que respeita a individualidade, prioriza a saúde e caminha junto com a ciência. Às vezes, menos é mais: um protocolo bem indicado pode trazer mais resultados (e bem-estar) do que uma rotina complexa baseada em modismos.

Por isso, é fundamental buscar um direcionamento, ouvir um profissional de confiança e focar no que realmente importa. Aliado a isso, ouvir seus próprios pensamentos pode ser um contraponto poderoso ao burnout, contribuindo para a saúde mental.

Vivemos em um mundo de infinitas possibilidades, mas é crucial lembrar que ninguém consegue fazer infinitas coisas ou estar em
infinitos lugares.

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Portanto, a curadoria consciente do que escolhemos viver e consumir é a chave para encontrar equilíbrio tanto para nossa pele quanto para nossa saúde mental.

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