Imagem Blog

BOA FORMA responde

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Vamos atrás dos melhores especialistas para tirar suas dúvidas

Coqueluche ainda existe?

Por Giovanna Sapienza
Atualizado em 21 out 2024, 22h29 - Publicado em 6 jan 2023, 09h00
Menino de camiseta verde tossindo
Você sabe o que é a coqueluche? (stockking/Freepik/Reprodução)
Continua após publicidade

Coqueluche é uma doença altamente contagiosa, que acomete vias aéreas, ocorre principalmente em crianças e adolescentes e é causada pela bactéria Bordetella pertussis de distribuição universal.

A principal característica é a tosse seca, com inspiração prolongada, forçada e de som estridente (semelhante a um uivo) e pode levar à morte. O tratamento é feito com antibióticos.

A coqueluche é uma doença endêmica, com epidemias surgindo ciclicamente a intervalos de três a cinco anos. No Brasil, entre 2018 e 2021, foram 4.129 casos confirmados.

A transmissão é principalmente por secreções respiratórias (tosse, fala ou espirro), a infecção é altamente contagiosa e causa doença em ≥ 80% dos contatos próximos. A vacinação é a principal forma de prevenção.

Pode ser que o adulto, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, fique suscetível novamente à doença porque a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo.

Continua após a publicidade

As crianças só ficam totalmente imunes à doença quando tomam as três doses necessárias da vacina. Nesses casos, a infecção pode aparecer no intervalo entre uma vacina e outra.

O indivíduo torna-se imune em duas situações: ao adquirir a doença (a imunidade duradoura, mas não é permanente); pela vacina, mínimo de 3 doses com a pentavalente (DTP+Hib+Hepatite B) um reforço aos 15 meses de idade, e um segundo reforço aos 4 anos de idade com a tríplice bacteriana (DTP).

Gestantes devem fazer uma dose da vacina do tipo adulto (dTpa) a partir da 20ª semana a cada gestação.

Continua após a publicidade

A imunidade não é permanente, após 5 a 10 anos, em média, da última dose da vacina, a proteção pode ser pouca ou inexistente.

Respondido por:

Dra. Giovanna Sapienza, médica infectologista do Centro de Prevenção Meniá. @meniavacinas

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.