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Dieta mediterrânea: como adaptar para o cardápio brasileiro

A famosa dieta ganhou uma versão com ingredientes bem brasileiros. Ou seja, muito mais fácil de seguir!

Por Eliane Contreras
Atualizado em 21 out 2024, 19h20 - Publicado em 25 set 2015, 17h13
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Você já deve ter ouvido ou lido que a dieta mediterrânea é uma das mais saudáveis para o coração. Por isso, uma versão brasileira foi adaptada, em 2012, pelo Hospital do Coração (HCor), em parceria com o Ministério da Saúde. “O objetivo era proteger a população dos vários fatores de risco que provocam e agravam as doenças cardiovasculares”, diz Maria Beatriz Ross, nutricionista e pesquisadora da equipe do HCor. No lugar de salmão, azeite de oliva e noz, o menu ganhou sardinha, milho, tapioca e outros alimentos nutricionalmente próximos aos da dieta original, só que mais baratos e acessíveis por aqui. Já no teste piloto, com 120 voluntários com histórico de ocorrências cardiovasculares, a dieta se mostrou eficiente inclusive para quem precisava perder peso.

 Menu verde-amarelo
A segunda fase do teste envolveu mais de 2 mil pessoas de todo os país, com cardápios diferentes: típicos de cada região. Mas os participantes montaram o prato com base num gráfico que dividiu os alimentos em três grupos, nas cores verde, amarelo e azul. Você também pode colocá-lo em prática.

Verde
Ricos em vitaminas, minerais e fibras, como verduras, legumes, frutas, leite e derivados desnatados. Consumir com frequência.

Amarelo
Arroz, feijão, macarrão, pão, cereais, biscoitos simples e itens com pouco sódio, açúcar, gordura saturada ou colesterol. Consumir em porções moderadas.

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Azul
Carne magra, frango, peixe, óleo composto (soja e azeite), castanha e itens com mais sódio, açúcar, gordura saturada e colesterol que os itens do grupo amarelo. Consumir com restrição.

Proibidos: ficam de fora da dieta os alimentos industrializados com gordura trans (sorvete, biscoito recheado, salgadinhos) e alto teor de sódio (congelados, embutidos) ou de açúcar (balas, doces).

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