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Kombucha: novo “refrigerante natural” é aliado na perda de peso

BOA FORMA falou com especialistas sobre o kombucha, bebida efervescente que está bombando nas redes sociais!

Por Eliane Contreras
Atualizado em 12 abr 2021, 11h19 - Publicado em 29 Maio 2017, 15h39

Talvez você ainda não tenha provado, mas deve ter visto a efervescência do kombucha nas redes sociais. À base de chá (verde, preto) ou infusão (mate, hibisco) e repleto de bactérias benéficas, melhora a digestão e favorece o intestino.

Outro motivo para você virar fã: é naturalmente gaseificado, no caso das marcas artesanais. Curiosa para saber mais sobre essa bebida milenar, sucesso nos Estados Unidos mas nova por aqui? A BOA FORMA falou com especialistas no assunto – assim, ao abrir a garrafinha (tiss…), você vai saber o que está bebendo.

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É normal o gosto avinagrado?
Sim. “Tem a ver com as bactérias acéticas adicionadas ao chá adoçado, geralmente com açúcar orgânico”, explica o gastrônomo Konan Lang, um dos pioneiros na produção da bebida no Brasil. Reunidas numa colônia (batizada scoby – da expressão em inglês symbiotic colony of bacteria and yeast), no formato de um disco, que flutua sobre o líquido enquanto ele fermenta, as bactérias quebram o açúcar – e, nessa transição, prevalece a acidez. Por isso, não estranhe o gosto exótico, que também mistura um leve amargor do chá e notas adocicadas das frutas usadas para saborizar a bebida.

Qual é o segredo da gaseificação?
Na conversão do açúcar, as bactérias produzem gás carbônico (CO2), responsável pelas bolhinhas. Elas ficam ainda mais intensas na fase final, quando o chá (já separado do scoby) é engarrafado e o CO2, que antes escapava para a atmosfera, fica retido. A fermentação também gera certo teor alcoólico, que deve ficar abaixo de 0,5% nas marcas à venda no mercado.

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O kombucha é um probiótico?
Alguns estudos afirmam que as bebidas fermentadas ajudam a equilibrar a microbiota (conjunto de bactérias que habitam o intestino). Por isso, são associadas, indiretamente, à perda de peso e a um sistema imunológico mais resistente. “Mas, como as bactérias sofrem mutações de acordo com a região em que a bebida é produzida, o correto é afirmar que o kombucha tem micro-organismos com potencial probiótico”, diz a professora Cristina Bogsan, do Departamento de Tecnologia Bioquímica e Farmacêutica da USP. Aviso: três copos é a dose máxima sugerida por dia.

Dica: saborize com laranja e gengibre!

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