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Janeiro Branco: a importância da saúde mental para as crianças

Médica pediatra fala sobre cuidados essenciais que ajudam a promover a saúde mental infantil. Descubra!

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 25 jan 2024, 11h30 - Publicado em 24 jan 2024, 13h30

Segundo dados do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), 36% de crianças e adolescentes sofrem com ansiedade e depressão. Nesse sentido, a atenção à saúde mental mental infantil emerge como um pilar fundamental para o desenvolvimento saudável e a construção de uma sociedade equilibrada.

Desde cedo, as crianças lidam com pressões acadêmicas, sociais e familiares. A mente em crescimento requer tanto cuidado quanto o corpo em formação, e os benefícios a longo prazo são inestimáveis. O cuidado com a saúde mental não é apenas uma necessidade, mas uma responsabilidade compartilhada por pais, educadores e comunidade. Afinal, um ambiente favorável ao bem-estar emocional permite que as crianças e adolescentes construam uma base sólida para enfrentar os desafios da vida.

“A saúde mental infantil está intrinsecamente ligada à resiliência emocional. Ao fornecer ferramentas para gerenciar o estresse, expressar emoções e construir relacionamentos saudáveis, estamos moldando adultos futuros capazes de lidar com as complexidades da vida. Intervenções precoces na saúde mental podem reduzir os riscos de problemas emocionais e comportamentais no futuro”, inicia Dra. Danielle Negri, médica pediatra e neonatologista.

“A educação emocional deve ser integrada ao currículo escolar, permitindo que as crianças desenvolvam habilidades para compreender e gerenciar suas emoções. Além disso, é necessário combater o estigma associado à saúde mental desde cedo, normalizando conversas abertas sobre sentimentos e incentivando a busca por ajuda quando necessário“, completa.

COMO CUIDAR DA SAÚDE MENTAL INFANTIL?

A médica ressalta que os pais devem promovem um ambiente de apoio psicológico e fornecer modelos positivos de enfrentamento. Algumas medidas importantes são:

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“São práticas simples que podem impactar positivamente o bem-estar mental das crianças. A atividade física, por exemplo, ajuda a liberar endorfinas, neurotransmissores que promovem sensações de tranquilidade e reduzem o estresse. Além disso, o exercício físico proporciona uma saída para a energia acumulada, ajudando as crianças a canalizarem emoções e a melhorarem o humor”, aponta Negri.

Por fim, vale lembrar que investir na saúde mental infantil, além de aliviar o sofrimento presente, colabora para o desenvolvimento de alicerces para um futuro robusto. “Ao reconhecer e abordar as necessidades emocionais das crianças, estamos contribuindo para uma geração resiliente, capaz de encarar os desafios que a vida apresente“, conclui.

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