1. Deixar itens perecíveis em temperatura ambiente
Há recomendações claras sobre a forma correta de guardar alimentos na geladeira ou no freezer. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, por exemplo, congelados devem ser estocados a -12 °C; pescados, entre 2 a 3 °C; carnes, de 4 a 7 °C; e os demais perecíveis, entre 4 e 10 °C.
Também é importante garantir que nenhum ingrediente fresco permaneça em temperatura ambiente por mais de duas horas, já que esse é o tempo que bactérias perigosas levam para contaminar sua comida.
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E não pense que dá para notar esses micro-organismos apenas ao olhar para o que você está prestes a colocar no prato. Dependendo do tipo de bactéria, pode ser que não haja mudanças de cor, odor ou aparência. Então, na dúvida, coloque em um ambiente resfriado.
2. Esperar o alimento esfriar antes de colocá-lo na geladeira
A refrigeração dos pratos deve ser feita logo após a finalização do preparo. O segredo é utilizar recipientes de vidro, e não de plástico, pois alguns materiais liberam substâncias cancerígenas ao ser expostos ao calor. Outra dica é tampar o pote apenas quando a comida não estiver mais quente. “Isso evita o acúmulo de gotículas de água evaporada, que aumentam a umidade e favorecem a proliferação de bactérias”, explica Julianna Martins, nutricionista da Estima Nutrição, em São Paulo. Depois de pronto, mantenha o alimento armazenado por no máximo três dias para evitar perda de nutrientes.
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3. Negligenciar a validade
Você é daquelas que acham que respeitar o prazo de validade dos alimentos é para os fracos? Deixa disso. Quando a data estipulada pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) expira não é possível garantir que os conservantes ainda estejam cumprindo seu papel de manter o produto em bom estado. “Alguns itens não demonstram sinais de contágio por micro-organismos e parecer estar próprios para o consumo”, alerta a Julianna.
4. Apostar na lei dos 5 segundos
Quem nunca derrubou no chão algo que ia comer, recolheu rapidinho e não pensou duas vezes antes de colocar na boca? “O tempo de contato do alimento com a bactéria realmente faz diferença para determinar a contaminação, mas como o chão é um local extremamente sujo, não dá para aplicar essa regra”, avalia a nutricionista.
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5. Usar a mesma esponja por semanas
Quanto mais tempo você levar para trocar a esponja, pior. É que esse utensílio favorece a proliferação de agentes maléficos por acumularem restos de alimentos e estarem sempre molhados. Então, evite transtorno – e as possíveis intoxicações – e troque-o a cada sete dias.
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