Caso Juliana Marins: 5 cuidados essenciais que você precisa ter ao se aventurar em trilhas

Publicitária tropeçou e escorregou durante trilha na última sexta-feira (20), na Indonésia

Por Maraísa Bueno
Atualizado em 24 jun 2025, 15h02 - Publicado em 24 jun 2025, 14h00
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Juliana estava fazendo uma trilha na Indonésia, quando escorregou e caiu cerca de 400 metros em uma ladeira (./Reprodução Instagram)
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A publicitária Juliana Marins, de 26 anos, estava realizando um mochilão desde o final de fevereiro. Ao realizar uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, ela tropeçou e caiu cerca de 400 metros abaixo do caminho, na última sexta-feira, 20 de junho.

O local, onde Juliana estava, era de difícil acesso até para helicópteros, pois as condições climáticas não favoreciam para o resgate. Infelizmente, após o quarto dia de busca, a morte da publicitária foi confirmada. De acordo com o UOL, a Barsanas (Agência Nacional de Resgaste da Indonésia) afirmou que a dificuldade de acesso à trilha fez com que levasse 8 horas até as pessoas que encontraram Juliana informassem as autoridades sobre o acidente.

Ao realizar uma trilha, é preciso entender diversos pontos para se aventurar com segurança. Além disso, há diferentes tipos de trilhas, adaptados aos perfis e níveis de preparo:

  • Hiking: percursos curtos, com ida e volta no mesmo dia;
  • Trekking: percursos longos ou travessias, geralmente com pernoite no caminho;
  • Trail Run: corridas em trilhas, misturando esforço físico e contato com a natureza;
  • Rogaine: provas de orientação em que a navegação é parte essencial da atividade. 

Mas, independente do tipo de trilha, alguns cuidados são essenciais para que você possa ter o contato com a natureza com segurança. Aretha Duarte, a primeira mulher preta e latino-americana a chegar no topo do Monte Everest, trouxe 5 dicas, sejam elas para iniciantes ou avançados. Veja a seguir!

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1

O bastão é seu amigo

O uso do bastão é essencial quando vai fazer uma trilha em terrenos incertos. E a dica é ajustar ele ao longo do percurso, não apenas no começo: “o bastão deve estar sempre segurado de uma maneira que seu cotovelo forme um ângulo de 90 graus com o antebraço”. Isso significa que, em terrenos de subida, o bastão ficará mais curto, uma vez que ele ficará à frente do seu corpo em uma altitude mais alta. Na descida, por outro lado, o bastão deve ficar mais comprido para manter seu ângulo de 90 graus no braço quando você o coloca no terreno mais baixo à sua frente — e nós garantimos: o uso do bastão na descida é essencial para o equilíbrio.

2

Fila indiana é bom para você e o ambiente

Pode ser tentador explorar diferentes caminhos pela trilha mas é essencial se manter sempre atrás (a cerca de 2 braços de distância) um dos outros. Isso não apenas vai garantir a segurança dos membros da trilha mas também a integridade da natureza. “A natureza tende a abrir um caminho por onde as pessoas pisam bastante, por isso é essencial evitar fazer mais de um trajeto, para que a mata se mantenha o mais íntegra possível”, diz Aretha,

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3

A roupa é mais que vaidade

Uma mochila que prenda na cintura e peito vai distribuir o peso da sua bagagem para que ela não sobrecarregue seus ombros. Além disso, o tênis nem sempre é o mesmo que você usa na academia. Ele deve ter o cabedal bastante resistente e a sola mais dura, especialmente em terrenos incertos.

E evite usar shorts se for uma trilha mais “fechada” (com muito mato). A calça tem o papel de te proteger de insetos, cortes das matas e também do sol.

4

Lixo é no lixo

Sim, mesmo os orgânicos. “Muita gente pensa que coisas como casca de frutas são ok de jogar na natureza por serem ‘adubo’ mas não é bem assim. Você não sabe se aquela fruta é típica da região, se ela tem agrotóxicos… Para não perturbar o ecossistema, guarde tudo em uma sacolinha e descarte corretamente ao final da sua trilha”, diz Aretha, que aproveita para contar que esse é um problema típico do Everest: o lixo acumulado ao longo do percurso.

 

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5

Respiração correta

A respiração ideal é a que expande a barriga e peito quando você inspira e encolhe quando você expira. Essa respiração é ideal para manter o fluxo de oxigênio quando você se sentir cansado. Pode ser difícil manter ela ao longo do percurso mas, sempre que perceber que está ofegante, lembre-se de retomar esse exercício.

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