Vera Viel, esposa de Rodrigo Faro, compartilha treino de pernas
Modelo passou por cirurgia para tratar um câncer raro na perna há seis meses

Na quarta-feira (09), Vera Viel compartilhou um vídeo nas redes sociais em que aparece realizando um treino de inferiores. Para quem não sabe, há seis meses, a modelo e apresentadora passou por uma cirurgia para tratar um câncer raro na pele chamado sarcoma sinovial.
Na legenda do conteúdo, ela comemorou a vitória contra a doença. “Graças a Deus, aos médicos que fizeram a minha cirurgia, a minha personal, eu estou vencendo a cada dia. Eu venci o câncer. Nunca desista”, escreveu.
Veja o vídeo:
Entenda mais sobre o sarcoma sinovial
Segundo o Dr. Ramon Andrade de Mello, oncologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia, o sarcoma é um tipo que câncer que se origina nos tecidos conjuntivos do corpo, como ossos, músculos, gordura, cartilagem e vasos sanguíneos.
“Existem muitos subtipos de sarcomas, classificados em dois grupos principais: sarcomas de partes moles e sarcomas ósseos”, explica ele. No caso da modelo, o diagnóstico foi de um sarcoma de partes moles.
A incidência desse tipo de câncer é baixa. “As extremidades superiores e inferiores são as mais acometidas, então braços, antebraços, mãos, coxas, pernas e pés são as áreas que o sarcoma mais aparece”, afirma o médico.
Os fatores de risco da doença incluem exposição à radiação, certas condições genéticas, como a síndrome de Li-Fraumeni, neurofibromatose e síndrome de Gardner, idade e histórico familiar.
Os principais sintomas são nódulo ou massa visível sob a pele, dor na região afetada, inchaço ou aumento de volume e dificuldade em mover o membro.
O médico destaca que o diagnóstico dos sarcomas é feito por meio de exame físico, exames de imagem, por exemplo, ressonância magnética, radiografias e tomografia computadorizada, histórico de saúde e biópsia.
“O tratamento pode envolver a cirurgia para remoção do tumor, radioterapia para destruir células cancerígenas, quimioterapia para tratar sarcomas mais agressivos ou metastáticos e terapias alvo e imunoterapia, dependendo do tipo específico de sarcoma”, comenta o oncologista.
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