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Como combater o efeito da gravidade no rosto, seios e articulações durante a corrida

A força mais famosa da física tem seu lado bom (mantém nossos pés no chão), mas é um grande desafio para os atletas – pergunte a Fabi Murer, do salto com vara. Descubra, então, como ela age no seu corpo quando você corre

Por Daniela Bernardi
Atualizado em 27 out 2016, 19h44 - Publicado em 11 set 2016, 09h00

Durante a corrida, não dá para fugir, a gravidade age em nossos corpos. Descubra quais são os efeitos nas partes do corpo que mais deixam dúvidas nas corredoras:

Nos seios:
• MITO: A gravidade não é o grande vilão, como a maioria pensa. O problema é a perda de gordura, que pode deixar a pele do busto flácida e, em consequência, os seios caídos.
• FATO: Um top de tecido bem firme (como os de supplex), com alças e laterais largas, minimiza as oscilações da mama, que estiram as fibras de colágeno. Bônus: e ainda reduz a dor.
• SOLUÇÃO: Uma pele com boa elasticidade tem mais chances de resistir a esses efeitos. “O segredo está em combinar um cardápio proteico [exemplo: coma duas claras de ovo por dia] com dermocosméticos”, recomenda o cirurgião plástico Marco Cassol, de São Paulo.

Veja também: 4 estratégias para melhorar o seu desempenho na corrida

No rosto:
• MITO: “O emagrecimento e a produção de radicais livres, que acontecem durante qualquer atividade física, estão mais ligados a esse tipo de dano do que a gravidade em si”, diz a dermatologista Paula Chicralla, do Rio de Janeiro.
• FATO: “Ela apenas concentra a pele que já está flácida na região próxima ao queixo”, explica a dermatologista paulista Natally Moraes, da Clínica Denise Lellis.
• SOLUÇÃO: Usar filtro solar é a primeira regra para evitar o envelhecimento precoce. “Antioxidantes à base de vitaminas A e C, coenzima Q10 e colágeno hidrolisado ajudam a retardar as alterações na fibra da pele”, diz Paula.

Nas articulações:
• FATO: “O impacto nos joelhos chega a ser até seis vezes maior do que o peso da corredora por causa da gravidade, o que pode causar lesões”, explica o ortopedista Gustavo Arliani, de São Paulo.
• SOLUÇÃO: Prefira correr na grama ou na areia (superfícies que absorvem a reação da pisada) e evite a parte inclinada do asfalto. Lembra a fórmula da aula de física (peso = massa x gravidade)? Um shape sequinho também ajuda a reduzir a sobrecarga. “Fortalecer coxas e glúteos alivia o peso sobre as articulações”, diz o ortopedista Moisés Cohen, diretor do Instituto Cohen, em São Paulo. Para isso, complemente o treino com musculação ou funcional.

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