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Conheça os sintomas destes 4 tipos de dor de cabeça

É enxaqueca ou cefaleia tensional? Aprenda a identificar os sinais de algumas versões do problema

Por Caroline Randmer (colaboradora)
Atualizado em 17 fev 2020, 15h00 - Publicado em 13 nov 2017, 14h42

1. Cefaleia tensional

Ela atinge mais de 80% da ala feminina. É causada pela tensão muscular e se concentra nas laterais ou atrás da cabeça. “A sensação é contínua, de fraca a moderada intensidade, pior no final do dia e frequentemente associada a dores no pescoço”, explica Fabio Porto, neurologista do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Para tratar é preciso lançar mão de analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares. Alongamento e táticas de redução de stress podem ajudar a prevenir o problema.

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2. Enxaqueca

Este é o segundo tipo de cefaleia mais frequente. A dor é pulsante, de intensidade moderada a forte, e muitas vezes acompanhada de náuseas, vômitos e sensibilidade a sons e luz. “A enxaqueca costuma ser desencadeada por stress, mudanças no ritmo de sono e jejum prolongado. Tem longa duração e é muito incapacitante”, enumera Fabio.

Sintomas neurológicos, como alterações visuais, formigamentos e dormências costumam surgir antes dos episódios. Analgésicos, anti-inflamatórios, vasoconstritores e até tranquilizantes podem ser usados para sanar as crises.

3. Dor de cabeça associada à sinusite

É a dor causada por uma infecção ou inflamação dos seios nasais. Nesses casos, o incômodo se irradia pelo topo do nariz e bochechas. “Normalmente ocorre em associação com outros sinais, como febre, congestão nasal e tosse”, conta Porto. Para resolver, é preciso consultar um médico e tratar a sinusite.

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4. Cefaleia em salvas

Ela é rara e se caracteriza por episódios de dor muito intensa, geralmente no fundo dos olhos. “Pode ser acompanhada de sintomas como lacrimejamento, queda da pálpebra, congestão nasal e alterações na sudorese facial”, enumera o neurologista. As crises normalmente aparecem à noite e podem durar semanas. “O tratamento envolve medicamentos sublinguais e o uso de oxigênio”, diz o especialista.

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