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Terapia e felicidade, com Priscila Conte Vieira

A psicóloga Priscila Conte Vieira (CRP 08/30418), especialista em psicologia positiva, auxilia você a ter uma vida mais leve e mais feliz!
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Como anda o seu relacionamento consigo e com os outros?

Por Priscila Conte Vieira
Atualizado em 21 out 2024, 22h28 - Publicado em 15 Maio 2021, 11h15
Amigas na cozinha
 (Rawpixel Ltd/Thinkstock/Getty Images)
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Atualmente, já existem diversas pesquisas que comprovam que as relações sociais e a rede de apoio (pessoas que você pode contar, que te dão suporte), ajudam a diminuir a ansiedade e a depressão e além disso, contribuem para a sua felicidade! Por isso, hoje nosso assunto é sobre relacionamentos!

Seguimos com nossos textos sobre o modelo SPIRE de bem-estar integral, do Wholebeing Institute. Nas últimas semanas, falamos sobre o espiritual, físico, intelectual, hoje sobre o relacional e no próximo sábado, sobre o emocional! É só clicar aqui para conferir! 

Mas afinal, o que é a dimensão relacional? Diz respeito a relacionamentos saudáveis, com os outros e consigo mesmo! Afinal, você está se relacionando o tempo inteiro, e pode fazer isso de forma mais leve e intencionalmente construtiva!

Minha convidada de hoje é uma pessoa extremamente especial para mim! Helena Galante, editora aqui da Boa Forma, criadora do Podcast Jornada da Calma, jornalista e uma pessoa que ama estar com pessoas, vai nos contar sobre os motivos pelos quais essa dimensão é a mais importante para ela, quais formas utiliza para colocar em ação e melhorar as suas relações!

“Os relacionamentos são o que me abastecem. São as conversas que mudam minha vida” relata Helena.

Ela sempre gostou de conversar, mas, antes de desenvolver o autoconhecimento, percebia que a sua comunicação não envolvia tanto a escuta ativa e a presença, fazendo com que sentisse até um pouco de medo em conversar com algumas pessoas e não saber o que dizer. Mas, hoje em dia, treinando muito a conversação, compreende que os relacionamentos construtivos estão mais pautados em uma troca, do que em uma argumentação.

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“Relacionamentos não são networking! Precisa ser algo bom para os dois, com disposição, entrega e dedicação”, comenta Helena. 

Sua vez de refletir:

– Quantas vezes você estava conversando com alguém, mas pensando no que falaria logo depois? Sem de fato estar a escutando?!

– Você tenta estar presente nas suas conversas, acolhendo os outros, sem julgamentos?

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– Você realmente quer saber como o outro está quando fala “Oi, tudo bem?”

– Você gostaria de poder se abrir mais em seus relacionamentos, tendo uma troca genuína e de crescimento?

Pois bem, Helena se questionou sobre todos esses fatores e, com o auxílio da  terapia e de ferramentas de autoconhecimento, percebeu que as trocas eram o que a deixava mais feliz, se permitindo vivenciar relacionamentos com sentido, se abrindo aos outros, aceitado sua vulnerabilidade, se autorizando ao pensar que está tudo bem não saber responder algumas coisas, e que podia sim focar no aqui e agora, com quem seja que esteja falando.

Às vezes, parece que as pessoas estão só focadas em se comparar, em mostrar quem é o melhor. Mas como seria se todos pudessem agir com mais compaixão e bondade?! Podemos iniciar a mudança em nós mesmos, a partir de nossas relações!

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Agora reflita:

– Como anda o seu relacionamento consigo mesmo?

– O crítico interno anda gritando muito por aí ou você está se acolhendo?

Nossa querida entrevistada contou que, com o tempo, ela conseguiu se compreender melhor, tirando momentos para estar consigo mesma. Entendeu que ela não é seus pensamentos nem emoções, que é uma pessoa que vai muito além dos nomes, crachás ou definições externas. Permitiu se conhecer, estar ali por ela mesma, ser mais consciente, tomar decisões com mais calma, sem tantas reações automáticas. 

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Atualmente, as técnicas que a auxiliam a manter esse relacionamento saudável consigo mesma, são: fazer pausas conscientes durante o dia, escrever no seu caderno da gratidão, fazer terapia e até mesmo, se perceber durante as trocas que faz com os outros!

Uma grande descoberta para si, foi perceber a diferença de quando está carente vs. tendo vontade de se relacionar. Visto que a carência está mais ligada a se abastecer (e, psicologicamente falando, pode ser uma falta do nosso relacionamento próprio, que acabamos descontando e esperando do outro). E a vontade de se relacionar está ligada às trocas, o dar e receber, interagir de fato com o outro.

E você, de que forma pode começar, hoje mesmo, a nutrir relacionamentos mais incríveis com os outros e consigo mesmo? Eu já estou aqui muito animada em poder ligar para uns amigos e reparar na maneira que estou conversando comigo mesma! Afinal, tem vezes que falamos coisas tão pesadas mentalmente para nós mesmos, que não teríamos coragem de falar em voz alta para os nossos melhores amigos, né? Então quem sabe esse seja o próximo passo a tomar e a começar a mudar?!

Ps: mesmo que não seja possível encontrar pessoalmente as pessoas que amamos, podemos ligar por áudio, por vídeo, mandar carta, escrever post-it, rever fotos antigas… Há diversas opções! E para seu relacionamento consigo mesmo, se desafie a ficar sozinho e em silêncio, 5 minutos ao dia, sem se julgar, apenas se acolhendo!!! Pode ser muito libertador!

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Vamos juntos nessa jornada!

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Oi, eu me chamo Priscila Conte Vieira, mas pode me chamar de Pri! Sou psicóloga, palestrante e mentora. Atuo na psicologia clínica, sou especialista em Psicologia Positiva, pós graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental, master em autoconhecimento, coach de vida, practitioner em PNL e também criadora do Podcast Respira, não pira (que tal dar uma conferida lá no Spotify?!)

Estarei por aqui todas as semanas, abordando temas da Psicologia Positiva, felicidade, bem-estar e os auxiliando a serem as suas melhores versões, por meio do autoconhecimento e florescimento. Para saber mais sobre mim e me acompanhar no dia a dia, é só me seguir no Instagram! Estou por lá como @psi.priscilaconte Te vejo no próximo Sábado! Até mais <3 

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