Terapia e felicidade, com Priscila Conte Vieira
Não, você não pode mais culpar sua genética e nem seu contexto pela sua felicidade! Durante décadas, acreditou-se que a felicidade era grandemente influenciada pelos genes e pelo contexto socioeconômico em que vivemos.
Porém, estudos mais recentes têm oferecido uma perspectiva distinta, sugerindo que nossas escolhas diárias desempenham um papel fundamental em nossa felicidade.
Foi realizado um estudo publicado no Journal of Happiness Studies em 2019, que analisou gêmeos idênticos e fraternos, constatando que, apesar das semelhanças genéticas, as diferenças na felicidade entre eles eram mais fortemente influenciadas por fatores externos do que pelos genes.
Além disso, pesquisas têm demonstrado que mudanças significativas no contexto de vida, como eventos positivos ou negativos como acidentes e ganhar na mega sena, têm um impacto temporário na felicidade, mas os indivíduos tendem a retornar aos níveis de felicidade anteriores ao longo de um curto período de tempo.
Isso sugere que, embora os fatores externos possam influenciar momentaneamente nossa felicidade, eles não determinam nosso estado de bem-estar a longo prazo.
Portanto, se a genética e o contexto socioeconômico não são os únicos determinantes de nossa felicidade, quais são? A resposta está nas nossas escolhas diárias e em como vivemos nossas vidas. São as pequenas mudanças e hábitos positivos que podem ter um impacto significativo em nosso bem-estar geral.
Como, expressar gratidão regularmente, cultivar relacionamentos significativos, praticar a autocompaixão, dedicar tempo a hobbies e interesses pessoais, cuidar da saúde física e mental e viver o momento presente são todos aspectos que podem contribuir para uma vida mais feliz e realizada.
No texto de hoje, quero te trazer outros exemplos práticos e te desafio a implementar um por dia na sua semana e perceber como você se sente ao final!
1Cultive a resiliência
Desenvolva habilidades para lidar com o estresse e adversidades da vida de forma construtiva. Isso inclui praticar a aceitação do que não pode ser mudado, buscar apoio quando necessário e encontrar maneiras saudáveis de lidar com emoções difíceis.
2
Pratique a generosidade
Encontre maneiras de ajudar os outros e contribuir para o bem-estar da comunidade ao seu redor. Seja voluntariando-se para uma causa que você se importa, doando para organizações de caridade ou simplesmente oferecendo apoio e gentileza aos que estão ao seu redor.
3Cultive a curiosidade e o aprendizado contínuo
Mantenha sua mente aberta para novas experiências, ideias e perspectivas. Explore seus interesses e paixões, buscando constantemente aprender e crescer, seja através da leitura, viagens, cursos ou conversas estimulantes.
Pratique a autorreflexão
Reserve um tempo para refletir sobre sua vida, valores, metas e aspirações. Isso pode ajudá-lo a se conhecer melhor, identificar o que é importante para você e fazer escolhas alinhadas com seus objetivos pessoais.
5Pratique a compaixão e a empatia
Dedique-se a compreender e apoiar os outros em suas lutas e desafios. Demonstre gentileza e interesse genuíno pelas experiências e sentimentos das pessoas ao seu redor, buscando formas de oferecer ajuda e apoio sempre que possível.
6Pratique o perdão
Liberte-se do peso do ressentimento e da raiva, praticando o perdão tanto para si mesmo quanto para os outros. Reconheça que todos nós cometemos erros e que perdoar pode trazer uma sensação de paz interior e liberdade emocional.
7Cultive momentos de alegria e diversão
Reserve um tempo para se divertir e aproveitar a vida. Isso pode incluir atividades como assistir a um filme engraçado, sair para dançar, brincar com animais de estimação ou participar de jogos e atividades recreativas com amigos e familiares.
Assim, ao implementar essas práticas em nossa rotina diária, podemos progredir em direção a uma maior sensação de felicidade e satisfação com a vida.
A felicidade, afinal, é uma jornada contínua, moldada pelas escolhas que fazemos e pelas ações que tomamos para cultivar um estado de bem-estar duradouro, afinal, a forma como vivemos nossos dias é como vivemos a nossa vida!
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