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Transtornos alimentares, por Valeska Bassan

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Psicóloga aprimorada em Transtornos Alimentares, pós graduanda em Medicina e Estilo de Vida e coaching de saúde no Hospital Israelita Albert Einstein

Movimente-se com leveza: a chave para uma relação saudável com o exercício

Exercício não é castigo. Movimento é vida, não punição

Por Valeska Bassan
Atualizado em 17 fev 2025, 10h25 - Publicado em 16 fev 2025, 12h00
relação saudável atividade física
Como construir uma relação saudável com a atividade física? | (cookie_studio/Freepik)
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Vivemos em uma sociedade onde o culto ao corpo muitas vezes se sobrepõe à saúde, transformando a atividade física em um fardo, em vez de um ato genuíno de autocuidado.

No consultório, vejo cada vez mais pessoas que encaram o treino como uma obrigação punitiva, sentindo culpa quando não conseguem manter uma rotina intensa.

Mas vamos combinar uma coisa? Exercício não é castigo. Movimento é vida, não punição.

Quando a atividade física se torna uma ferramenta de compensação — seja para “merecer” a comida ou para se punir por algo que comeu —, ela deixa de ser saudável.

Essa relação punitiva pode estar associada a transtornos alimentares, como anorexia e bulimia, além da compulsão por exercício (vigorexia).

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Se há um segredo para sustentar uma rotina de exercícios a longo prazo, ele está no prazer. Se você odeia correr, por que insistir nisso? Se musculação é um suplício, por que não experimentar outra modalidade?

A chave para a constância é encontrar uma prática que traga bem-estar, e não sofrimento. Permita-se explorar diferentes formas de movimento: dança, esportes ao ar livre, yoga, treino funcional… Seu corpo foi feito para se movimentar, e isso pode acontecer de
maneira leve e prazerosa.

Quando nos libertamos da pressão estética e nos conectamos com a alegria do movimento, a prática física deixa de ser uma obrigação e se transforma em um presente diário para o corpo e a mente.

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O exercício deve fortalecer a sua relação com o corpo, e não ser uma forma de punição. Em vez de focar apenas nos resultados visíveis, tente perceber os benefícios internos: mais disposição, melhora do humor, alívio do estresse.

A atividade física libera endorfina, o hormônio do bem-estar, e ajuda a construir um corpo funcional, independentemente de padrões estéticos.

O mais importante: seu valor não está no número da balança nem na quantidade de calorias queimadas. Seu corpo merece ser cuidado, e o exercício deve ser um aliado nessa jornada — nunca um vilão. E está tudo bem se, em algum dia, você não conseguir treinar.

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Respeite seu corpo, seus limites, seu cansaço. Tudo isso também faz parte de uma vida ativa e equilibrada. Movimentar-se com leveza, prazer e sem culpa é a verdadeira revolução no fitness. Assim, fica muito mais fácil se mexer, não é mesmo? Bons treinos!

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