Estudo descobre estratégia para deixar de comer compulsivamente
Medidas simples podem ajudar você a acabar com esse mau hábito
Devorar uma barra inteira de chocolate ou um saco de salgadinho – quem nunca? Comer essas e outras guloseimas num piscar de olhos sem nem se dar conta faz parte do dia a dia de muita gente! É o seu caso? Calma, a ciência está ao seu lado para livrar você desse hábito.
Segundo um estudo publicado recentemente no periódico científico Frontiers in Behavioral Neuroscience, é possível, sim, quebrar esse ciclo pra lá de vicioso. No trabalho, cientistas da Universidade de Sidney, na Austrália, realizaram uma série de experimentos que envolviam ratos de laboratório e guloseimas como batata chips, biscoito recheado e balas de goma. O objetivo era entender como o ambiente influencia nas nossas escolhas alimentares.
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Na primeira etapa da pesquisa, os ratinhos foram expostos a ambientes cheios de junk food ou de comidas não apetitosas, e não puderam comer nada. Em seguida, eles se alimentaram de água com açúcar ou serragem. Quando estavam cheios, os animais retornaram aos ambientes do começo. Os resultados mostraram que, em meio às junk foods, os bichos apresentavam um comportamento mais compulsivo do que em relação aos snacks insossos.
Num segundo momento, os ratos repetiram os mesmos procedimentos da primeira fase. Só que, quando estavam nos ambientes em que eram expostos à comida, foram emitidos sons para despertar a atenção deles. E o que os pesquisadores notaram foi que os barulhos deixaram os bichinhos mais sensíveis e alertas para o consumo de junk foods. Com isso, o ato de comer compulsivamente foi interrompido e eles voltaram para um estado mental apto a dominar suas vontades.
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É claro que, para validar esses achados, mais investigações como essa precisam ser feitas com pessoas. Mas os cientistas australianos acreditam que já é possível aprender algumas coisas com essa pesquisa – e testá-las! Por exemplo: que tal colocar avisos para você mesma de que certas comidas não são saudáveis? Os experts alertam que, hoje em dia, existem aplicativos que fazem isso. “Para combater a obesidade e outras doenças metabólicas, o ser humano precisa criar as suas próprias medidas preventivas, que vão acabar com maus hábitos e promover saúde”, afirmaram os autores, em nota.