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7 dicas para cuidar das articulações e envelhecer com saúde

Dicas são importantes para sua qualidade de vida

Por Maraísa Bueno
28 out 2025, 12h00
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Mobilidade e qualidade de vida: veja dicas para chegar com saúde na terceira idade (freepik/Freepik)
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Com o envelhecimento da população brasileira, cresce também a importância de políticas e hábitos que ajudem a preservar a saúde articular. Segundo dados do último Censo Demográfico do IBGE, em 2022 o Brasil já contava com mais de 22 milhões de pessoas com 65 anos ou mais, o que corresponde a 10,9% da população total. O levantamento mostrou também que esse contingente cresceu 57,4% em apenas 12 anos, já que em 2010 os idosos nessa faixa representavam 7,4% da população.

Pensando em longevidade — isto é, em envelhecer com saúde, disposição e autonomia para realizar as atividades do dia a dia — os cuidados com as articulações (joelho e quadril, em especial) são essenciais. Por isso, o médico ortopedista Dr. Mauro Meyer, junto com a Zimmer Biomet, trouxeram orientações práticas que ajudem a chegar na terceira idade com menor risco de dor, limitação ou artrose.

“As articulações são como engrenagens que sustentam todos os nossos movimentos, como caminhar, subir escadas, sentar, levantar. A falta de cuidado ao longo da vida pode gerar microlesões, desgastes na cartilagem e acelerar quadros de artrose, uma doença degenerativa que reduz mobilidade, causa dor e traz limitação de qualidade de vida,” explica Dr. Mauro.

7 dicas para cuidar das articulações desde cedo

De acordo com o médico ortopedista, alguns cuidados básicos podem contribuir para a saúde dos joelhos e quadril. Como a artrose é uma doença bastante atrelada ao avanço da idade, evitá-la ou atrasar ao máximo a sua progressão, pode reduzir a necessidade de tratamentos futuros mais invasivos, como é o caso das cirurgias que substituem as articulações por próteses ortopédicas.

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Mantenha o peso corporal saudável

De acordo com Dr. Mauro, cada quilo a mais sobre o corpo aumenta bastante a tensão sobre joelhos e quadris. A obesidade ou sobrepeso crônico levam a uma sobrecarga mecânica que acelera o desgaste da cartilagem. “Além disso, gordura corporal em excesso produz substâncias inflamatórias que contribuem para processos degenerativos nas articulações”, alerta.

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Pratique atividades físicas regulares com orientação

Fortalecer a musculatura de sustentação, como quadríceps, glúteos e core – uma rede complexa de músculos localizados na região central do corpo -, ajuda a absorver impactos e proteger as articulações. “Atividades de baixo impacto como natação, ciclismo, hidroginástica e caminhada em terreno plano são recomendadas. Mas também vale intercalar com exercícios de resistência, sob supervisão, para manter aptidão funcional”, orienta o médico.

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Evite excessos e sobrecargas repetitivas

Embora a atividade física seja essencial, Dr. Mauro alerta sobre os excessos. “Treinos muito pesados sem recuperação, esportes de alto impacto e saltos constantes podem gerar microtraumas que somam e comprometem a articulação mais à frente”, aponta. O ideal é dosar a intensidade, respeitar períodos de descanso, variar tipos de exercício, e sempre que possível usar calçados adequados e pisos seguros.

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Cuide da postura e da mecânica de movimento

O médico destaca que algumas condições anatômicas, como desvios no joelho, (conhecidos como valgo), pés planos, e até mesmo hábitos posturais ruins ao andar ou se sentar, podem forçar articulações que não foram projetadas para aquela carga.

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“Por isso é importante que sejam feitas periódicas avaliações com fisioterapeutas ou ortopedistas, profissionais que podem indicar a necessidade do uso de palmilhas e correção postural, por exemplo. Práticas como pilates ou yoga podem também ajudar bastante a manter o alinhamento adequado”, explica Dr. Mauro Meyer.

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Previna lesões esportivas

Uma ruptura de menisco, de ligamento cruzado ou outras lesões articulares, mesmo após tratamento, já elevam o risco de artrose futura. Portanto, segundo o especialista, é preciso se aquecer bem antes das práticas, fortalecer músculos ao redor da articulação, progredir de forma gradual nos esportes e treinos, e buscar diagnóstico imediato em caso de dor ou inchaço persistente.

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Alimentação equilibrada e cuidados metabólicos

Dr. Mauro lembra que a nutrição adequada exerce papel duplo: fornece os nutrientes para manutenção da cartilagem e dos ossos, e previne a inflamação crônica, o que desacelera a degeneração das articulações. “É preciso incluir alimentos ricos em ômega-3, frutas e vegetais ricos em antioxidantes, proteínas de qualidade, além de garantir níveis adequados de vitamina D e cálcio. Evitar dietas excessivamente ricas em alimentos ultraprocessados, com muito açúcar e gordura saturada, é outro ponto relevante”, comenta.

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Diagnóstico precoce de sintomas e acompanhamento

Ao notar sintomas incômodos, como dor persistente, estalos, rigidez ou dificuldade de movimentação, é recomendada a busca por ajuda médica. Dr. Mauro explica que esses indícios não são normais e devem ser investigados. Diferentes doenças, ainda que sejam leves, quando identificadas precocemente permitem intervenções menos invasivas, fisioterapia e ajustes de estilo de vida que podem impedir ou retardar uma evolução para artrose avançada.

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“Vale destacar que todas essas medidas não garantem que nunca haverá problema, pois fatores genéticos, traços anatômicos individuais e histórico traumático fazem parte da equação. Mas o que vejo na prática clínica é que quem adota esses cuidados desde cedo chega à terceira idade com muito menos dor, muito mais mobilidade, independência e qualidade de vida. É bem mais fácil prevenir ou retardar danos, do que tentar restaurar articulações já bastante lesionadas”, conclui o médico ortopedista.

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