Dormir mal: 69% dos profissionais têm má qualidade do sono
Pesquisa ouviu 8900 colaboradores de mais de 200 empresas do Brasil e levantou um alerta sobre os riscos de dormir mal
Não é nenhuma novidade para as pessoas que dormir mal pode causar uma série de problemas para a saúde. Apesar de essa informação já ser bastante conhecida, porém, não é todo mundo que consegue ter uma boa noite de sono.
De acordo com um estudo feito pela Vidalink, empresa de plano de benefícios de bem-estar corporativo do Brasil, 69,09% dos profissionais possui de média a baixa qualidade de sono.
A pesquisa, intitulada “Check-up de bem-estar 2023”, ouviu 8900 colaboradores de 217 empresas do Brasil e levantou o alerta sobre como a negligência com o sono, especialmente diante da sobrecarga no trabalho, pode ter efeitos de maior alcance na saúde geral a longo prazo.
Riscos de dormir mal para a saúde
Uma boa rotina de sono garante a reposição de energia após um longo dia de trabalho e regula o metabolismo para manter o bom funcionamento do corpo e da mente.
A média indicada para adultos é dormir cerca de oito horas por dia. Pessoas que dormem cinco horas ou menos já estão em um estado de privação do sono e têm mais riscos de desencadear doenças como diabetes e Parkinson, ou ter um AVC (Acidente Vascular Cerebral), conforme estudo publicado na revista PLOS Medicine.
Além disso, fatores como a regularidade do sono e a disposição durante o dia também devem ser considerados. A saúde mental é outro ponto de atenção, já que pessoas com má qualidade de sono apresentam mais chances de desenvolver quadros depressivos.
“Se a preocupação é aumentar a produtividade, o bem-estar deve ser priorizado, não negligenciado. A empresa precisa construir uma cultura que foque em acolher e conscientizar o colaborador sobre boas práticas de qualidade de vida, equilibrando o profissional e o pessoal. Tudo isso agrega para o desenvolvimento de equipes engajadas e com resultados eficientes”, afirma Luis Gonzalez, CEO e cofundador da Vidalink.
O profissional destaca sobre a relevância de trabalhar em todos os seus sentidos, para garantir uma rotina mais saudável.
“O sono é tão relevante quanto uma boa alimentação e a prática de exercícios físicos, além de estar diretamente associado à saúde mental. A construção de um programa de benefícios corporativos deve ir além de soluções pontuais e analisar as necessidades de cada colaborador”, ressalta ele.
“Se uma pessoa tem acesso à academia para praticar exercícios físicos, por exemplo, mas dorme mal, mais cedo ou mais tarde terá menos disposição para realizar as atividades de sempre”, finaliza.
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