Idosos com Parkinson podem praticar exercícios: profissional explica

Especialista aponta dicas para manter uma rotina saudável para os idosos com Parkinson e explica como os exercícios os beneficiam

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 21 out 2024, 16h36 - Publicado em 4 out 2023, 16h05
Entenda como os exercícios físicos fazem bem para idosos com Parkinson
Entenda como os exercícios físicos fazem bem para idosos com Parkinson (Shurkin_son/Freepik)
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Os exercícios físicos podem ser grandes aliados dos idosos com Parkinson, uma vez que eles auxiliam no tratamento e promovem melhor qualidade de vida para as pessoas acometidas pela doença.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 1% da população mundial é acometida pelo quadro, que consiste em uma degeneração do sistema nervoso central, que é crônica e progressiva. Essa condição apresenta um sintoma muito característico: o tremor, que acarreta em um maior grau de dificuldade na realização de tarefas, comprometendo a autonomia do idoso.

Diante disso, os exercícios vêm sendo cada vez mais aceito como parte fundamental do tratamento, incluindo atividades aeróbicas, treino de equilíbrio, alongamento e força.

Benefícios das atividades físicas para idosos com Parkinson

Praticar atividades físicas, mesmo que de baixo impacto, pode ajudar idosos com Parkinson das seguintes formas:

  • Melhora da postura e equilíbrio;
  • Melhora o caminhar;
  • Diminuição dos tremores típicos do quadro;
  • Aumento da velocidade e coordenação motora;
  • Aumento da flexibilidade e força;
  • Preservação da massa óssea e muscular;
  • Diminuição da progressão da doença.
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De acordo com Janaína Rosa, coordenadora técnica da Home Angels, rede de cuidadores de pessoas supervisionadas, os benefícios dos exercícios para idosos com Parkinson envolvem não só a parte física, como a emocional.

“A atividade física traz para esse assistido um estímulo a mais, que age diretamente em seu humor”, ela explica.

E continua: “Uma dica é priorizar atividades físicas feitas em grupo, pois essa é também uma oportunidade de manter um ciclo social ativo para esse idoso, já que interagir com outras pessoas pode servir como um estímulo mais para a constância”.

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Vale ressaltar, contudo, que antes de iniciar qualquer atividade nova, é necessária uma avaliação, que deve ser feita por um especialista preparado para identificar condições clínicas que podem interferir na segurança e desempenho desse idoso.

Já para auxiliar a família nesse processo, a profissional afirma que o acompanhamento especializado pode ser um grande aliado.

“O Parkinson traz alguns desafios diários e a presença de um cuidador de idosos capacitado contribui significativamente com os familiares e faz toda a diferença na rotina de cuidados. Por ser um profissional especializado, cabe a ele a responsabilidade pela administração correta dos medicamentos, assistência na locomoção, alimentação, acompanhamento dos exercícios e diversas outras atividades”, completa a coordenadora técnica.

 

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