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Bailarinas do NYC Ballet falam sobre trajetória na dança

Confira a entrevista que fizemos com Olivia Boisson, primeira bailarina negra da história do NYC Ballet, e Unity Phelan, solista do grupo desde 2013

Por Daniela Bernardi
Atualizado em 18 fev 2018, 12h29 - Publicado em 18 fev 2018, 08h00

BF: Quando você decidiu ser profissional?

Olivia: Aos 13 anos, tive que parar de dançar após uma cirurgia. Era a oportunidade de fazer todos os programas que costumava sacrificar por causa do balé. Só que percebi que, em plena adolescência, o que mais queria era voltar a calçar as sapatilhas. Então me dei conta de que faria isso pelo resto da vida.

BF: Como foi ser aceita no New York City Ballet?

Unity: Já estudava na escola do grupo, mas quando assinei o contrato profissional fiquei em choque. Não podia acreditar quão sortuda eu era. Agora, refletindo, vejo que essa conquista foi resultado de muito suor, sangue e lágrimas.

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BF: Ser bailarina é…

Olivia: Muito mais do que um trabalho. É um estilo de vida, uma identidade. Preciso estar atenta a tudo que interfere no meu corpo – da comida que consumo às horas de sono. No final, todo o esforço se transforma em gratidão depois de uma apresentação.

BF: Você curte o estilo athleisure?

Unity: Uso tênis todos os dias! Acho que a combinação de peças esportivas com casuais tem um resultado divertido e confortável. Nós, dançarinas, estamos sempre correndo de um ensaio para o outro. A melhor coisa é ter uma roupa que se encaixe tanto no seu treino como no seu compromisso – aí você sai da academia e vai para o shopping, por exemplo. [risos]

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