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Estudo indica que cheiro do parceiro reduz stress em mulheres

As participantes que sentiram o odor conhecido em peças de roupa mostraram-se menos estressadas durante teste

Por Da Redação
19 jan 2018, 19h54

Uma pesquisa feita na Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, mostrou que os níveis de stress caíram em mulheres que sentiam o cheiro de seu parceiro durante um teste.

“Muitas pessoas usam a camisa do companheiro ou dormem no lado do parceiro da cama quando ele está ausente, mas não percebem por que fazem isso. Apenas o perfume, mesmo sem a presença física, pode ser uma ferramenta poderosa para ajudar a reduzir o stress”, afirmou Marlise Hofer, autora principal do estudo, à Reuters.

Os pesquisadores recrutaram 96 casais, a maioria na casa dos 20 anos, para a investigação. Eles pediram aos homens que usassem uma camiseta branca durante 24 horas sem desodorante ou produtos perfumados. Em seguida, as peças foram viradas ao contrário, dobradas e colocadas em um saco plástico.

As participantes passaram por um teste que incluiu uma entrevista falsa de trabalho e uma questão de matemática inesperada. Então, foram convidadas a cheirar aleatoriamente uma única camiseta três vezes antes e três vezes após a avaliação. A roupa poderia ter sido usada por seu parceiro romântico, por um estranho ou ser uma peça nova.

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As mulheres também completaram um questionário cinco vezes durante o experimento para indicar ansiedade, desconforto físico, tensão, desejo de abandonar a situação e sentimentos de controle, e tiveram amostras de saliva coletadas em sete oportunidades ao longo da pesquisa para medir os níveis do hormônio do stress, o cortisol. A equipe descobriu que eles mudaram na maioria das voluntárias, mas as que apresentaram os menores marcadores tanto durante quanto após o teste foram as garotas expostas ao aroma conhecido.

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Pesquisas futuras devem investigar se o stress percebido e as respostas do cortisol valem para os homens e também se fatores adicionais poderiam reduzir a situação, segundo o professor e médico Sean Mackey, da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford, na Califórnia, EUA.

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