Testamos quatro fones de ouvido esportivos que não caem da orelha

Os lançamentos trazem diferentes tecnologias e têm preços variados, que vão desde R$ 139 a 1 499

Por Daniela Bernardi
Atualizado em 21 out 2024, 17h39 - Publicado em 26 jan 2018, 08h00
mulher descansando durante treino sentada em cima de caixa de crossfit com fones de ouvido e garrafa de água
 (funduck/Thinkstock/Getty Images)
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Tão importante quanto acertar na escolha de um tênis perfeito para sua modalidade é comprar um fone de ouvido que garanta conforto e música de qualidade durante o treino. A equipe de BOA FORMA testou quatro lançamentos esportivos que prometem ser mais anatômicos (não caem da orelha), práticos (alguns atendem ligações) e resistentes (não estragam com o suor). Confira o que achamos destes modelos com preço e tecnologias que variam bastante de um produto para o outro:

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1. O básico – ActionFit RunWild (SHQ1405), Philips, R$ 139

Testamos quatro fones de ouvido esportivos que não caem da orelha
(Philips/Divulgação)

“Transpiro muito enquanto corro – até já quebrei um fone assim! – e fiquei feliz em saber que o modelo é resistente à água. Melhor ainda que mesmo com suor excessivo, eles não escorregaram. Testei dois formatos: o que tem um arco que dá a volta por cima da orelha (como o da foto) e o com uma haste que se encaixa nas curvas do ouvido e ambos funcionaram bem. A grande desvantagem é que não dá para mudar o volume do som pelo botão do fio (ele serve apenas para pausar e passar a música). Em compensação, o isolamento acústico foi ótimo. Ah! As instruções da caixa vêm em inglês e não há manual.” Daniela Bernardi, editora de fitness

2. O tecnológico – Gear IconX, Samsung, R$ 1 499

Testamos quatro fones de ouvido esportivos que não caem da orelha
(Samsumg/Divulgação)

“Apesar de ter 4 GB de memória para armazenar músicas off-line, no modo streaming (com o Spotify funcionando), a conexão via bluetooth caía toda hora – o celular tinha que estar bem pertinho para funcionar. Por isso, acabei guardando o fone no bolso pequeno do short de ginástica (vantagem da ausência de fios) e não pude testar a tecnologia avançada de monitoramento dos exercícios: cálculo de velocidade, tempo, calorias e distância. De primeira, mesmo sem manual de instrução, foi fácil emparelhá-lo e descobrir como trocar a música e aumentar o volume (basta tocar no próprio dispositivo). ” Giulia Granchi, colaboradora

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3. O potente – Powerbeats3 Wireless, Beats, R$ 1 199

Testamos quatro fones de ouvido esportivos que não caem da orelha
(Beats/Divulgação)

“Gostei que o fio que passa por trás da cabeça ligando um lado ao outro é ajustável, assim como a borrachinha que vai na orelha (com quatro tamanhos diferentes). Mas o design me lembrou aparelhos de surdez [risos]. Enquanto fazia transport, consegui aproveitar bem a batida das músicas porque o fone abafa o som ambiente – quando a canção não estava tão empolgante assim, trocava por outra com dois toques no botão presente no fio (também dá para adiantar a própria faixa e aumentar o volume). A conexão é feita via bluetooth e, segundo o fabricante, a bateria tem duração de 12 horas e o material é resistente ao suor.” Luiza Monteiro, repórter digital

4. O discreto – X3, Jaybird, R$ 799,90

Testamos quatro fones de ouvido esportivos que não caem da orelha
(Jaybird/Divulgação)

“Sempre preferi head phones (os grandes, no estilo de DJ) porque os pequenos caíam da minha orelha. Quando peguei o X3 pensei que não fosse dar certo: eles são minimalistas e com apenas um curto fio que liga um lado ao outro. Que nada! O modelo se encaixou superbem durante corrida e musculação e garantiu liberdade para os exercícios. A primeira vez que o emparelhei com meu celular não foi tão fácil. Ponto extra para as oito horas de autonomia da bateria (você consegue recarregar uma hora de uso em apenas quinze minutos, segundo o manual). Se por um lado me surpreendi com a capacidade de atender ligações e de conectar dois fones simultaneamente, por outro, fiquei triste porque não dá para trocar a música pelo próprio fone (ele tem um botão que apenas aumenta o volume).” Letícia Margutti, designer

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