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Atividade física: o remédio eficaz para evitar dores e lesões ao longo do tempo

Especialista afirma que movimento não apenas previne, mas também auxilia em tratamentos

Por Maraísa Bueno
Atualizado em 20 out 2025, 13h53 - Publicado em 17 out 2025, 10h00
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A prática de atividades físicas pode ajudar a evitar dores e lesões (Drazen Zigic/Freepik)
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A prática regular de atividades físicas pode até causar dores no início, afinal, você está levando uma novidade para o seu corpo: o movimento. E os exercícios são a chave para evitar outras dores, como a das costas, lesões no joelho e até mesmo o desgaste das articulações. Ou seja, a atividade física é o melhor remédio para prevenir dores e lesões. 

De acordo com o ortopedista e especialista em medicina esportiva, Dr. Guilherme Falótico, o movimento não só previne problemas como também auxilia no tratamento de quem já apresenta dores ou condições musculoesqueléticas.

“Muitas pessoas ainda acreditam que se movimentar pode ‘gastar’ as articulações, mas é exatamente o contrário. Nosso corpo foi feito para o movimento e o exercício funciona como uma forma de manutenção preventiva para ossos, músculos e articulações”, afirma o especialista.

Segundo o médico, a atividade física traz benefícios concretos e comprovados. “Músculos fortes funcionam como suporte para ossos e articulações, absorvendo impactos e reduzindo a sobrecarga”. 

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Além disso, o médico afirma que exercícios com carga controlada estimulam a formação de massa óssea, prevenindo a osteoporose. “O movimento também favorece a circulação do líquido sinovial, que nutre e lubrifica as cartilagens, e mantém a flexibilidade, preservando a mobilidade articular”, completa.

Os riscos do sedentarismo, por outro lado, são amplos e afetam diferentes perfis. “Adultos que passam muitas horas sentados acabam enfraquecendo a musculatura lombar, o que aumenta os casos de dor nas costas. Pessoas com sobrepeso sobrecarregam articulações como joelhos e quadris, acelerando o desgaste”, explica. 

E os idosos? “Já os idosos, naturalmente, perdem massa muscular e óssea, o que torna o exercício ainda mais decisivo para preservar a independência e a qualidade de vida”, disse o especialista.

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150 minutos semanais de atividades 

A recomendação da Organização Mundial da Saúde é clara: pelo menos 150 minutos semanais de atividade aeróbica moderada, como caminhada rápida, natação ou ciclismo, além de duas a três sessões de fortalecimento muscular por semana. 

“Mais importante que a intensidade é a regularidade. É preferível manter uma rotina consistente de exercícios do que praticar de forma intensa e descontínua”, orienta o médico.

E quem já sente dores, deve se preocupar? Para o ortopedista, a resposta é não. “Mesmo quando o paciente já apresenta uma condição ortopédica, a atividade física continua sendo fundamental. Quando orientada por especialistas, ela fortalece a região afetada sem agravar a lesão e muitas vezes faz parte central do processo de reabilitação”, explica.

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“Movimentar-se é uma estratégia eficaz e acessível para preservar a saúde ortopédica em todas as fases da vida. Cada passo dado hoje é um investimento valioso na qualidade de vida do futuro”, finaliza o profissional.

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