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Exercícios aeróbicos e de resistência ajudam a evitar doenças cerebrais

Estudo mostra exercícios físicos que podem auxiliar no tratamento da Doença de Parkinson

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 21 out 2024, 16h34 - Publicado em 30 set 2022, 14h00
Homem correndo
 (Divulgação/Divulgação)
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De acordo com uma pesquisa realizada em conjunto pela Johns Hopkins Medicine e o Dana Farber Cancer Institute, o hormônio irisina, secretado durante a prática de exercícios aeróbicos e de resistência, diminui os níveis de uma proteína relacionada com o Parkinson e impede os problemas ligados ao movimento muscular.

Até o momento, o estudo foi feito apenas em camundongos. Entretanto, ele representa uma nova esperança para o tratamento do Parkinson, uma doença que até então é considerada incurável e acomete mais de 200 mil pessoas no Brasil.

Quando falamos em qualidade de vida, é fundamental citar a importância dos exercícios físicos e, caso os pesquisadores consigam comprovar que os resultados obtidos pelo estudo também podem ser replicados em seres humanos, isso ficará ainda mais evidente.

“A prática de exercícios físicos auxilia no controle do peso corporal e fortalece a saúde cardiovascular, dois fatores fundamentais para o bom funcionamento do sistema neurológico, e ajudam a evitar o desenvolvimento de doenças cerebrais”, conta Pedro Coelho, profissional de Educação Física da TotalPass.

Vale ressaltar que atividades físicas regulares de resistência contribuem para preservar as células cerebrais já existentes, além de promover o crescimento de novas.

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De acordo com o especialista, esses exercícios físicos também ajudam a aumentar o poder do cérebro, proporcionando melhorias, por exemplo, no humor, na concentração e nas habilidades de tomada de decisão, uma vez que esses são elementos atrelados a esse comandante do corpo humano.

“A vida sedentária acaba estreitando os vasos sanguíneos. Isso significa que a pessoa limita a quantidade de sangue que flui para o cérebro e as artérias podem começar a endurecer. O resultado disso é a pressão alta, que é o maior sinal de que a saúde do seu cérebro está em risco”, pontua o profissional de Educação Física.

Diante disso, Pedro Coelho aconselha a prática regular de exercícios físicos, principalmente os aeróbicos e de resistência para quase todos os indivíduos. “Para isso, é importante saber que existem diversas opções, como a corrida, natação, ciclismo, pular corda, caminhada, sequência de escadas e exercícios funcionais ou em academia”, diz.

“Contar com o auxílio profissional é imprescindível para acompanhar a evolução do treinamento, ajustes de carga e execução dos exercícios e até mesmo para ajudar no incentivo até firmar esse hábito mais ativo”, acrescenta o profissional.

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