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Estudo: pedalar até o trabalho afasta câncer e doenças do coração

Pesquisa mostra que andar de bike com frequência é até melhor do que caminhar quando se trata de prevenir doenças e morte prematura

Por Redação Boa Forma
24 abr 2017, 18h18

Você tem uma bicicleta mas ainda prefere usar o carro para ir ao trabalho e sair no fim de semana? Hora de começar a priorizar sua magrela. Segundo um novo estudo da Universidade de Glasgow, na Escócia, pedalar todos os dias está associado a um risco menor de desenvolver câncer, doenças do coração e morte prematura.

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A pesquisa – publicada no dia 19 de abril na revista científica BMJ – acompanhou durante cinco anos 264.337 pessoas. Os estudiosos associaram os casos de tumores, problemas cardiovasculares e mortes nesse período à maneira como os participantes se locomoviam para o trabalho no dia a dia.

Os resultados mostraram que, em comparação aos sedentários, quem anda de bike com frequência apresenta probabilidade 45% menor de ter tumores, risco 46% mais baixo de desenvolver males cardiovasculares e redução de 41% na tendência de morrer cedo.

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Pedalar se mostrou melhor até do que a caminhada. No levantamento, pessoas que andam para o trabalho demonstraram estar 27% menos propensas a detectar algum male cardiovascular e 36% menos expostas a falecer por um piripaque no peito. Mortes por câncer ou outras causas não foram menos expressivas nessa turma.

Para os estudiosos, as diferenças entre pedalar e caminhar podem estar ligadas ao fato de que quem anda de bike geralmente percorre distâncias mais longas do que aqueles que andam. Além disso, a intensidade do exercício na bicicleta costuma ser maior do que na caminhada.

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Os autores da investigação defendem que esses achados provam a importância de políticas que facilitem a locomoção das pessoas de bicicleta. “Se essas associações são causais, elas mostram que investir em ciclofaixas, lugares para alugar bikes e incentivar as bicicletas no transporte público são ótimas oportunidades para melhorar a saúde pública”, comenta Jason Gill, líder do estudo. E aí, vamos colocar a magrela para rodar?

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