Mitos e verdades sobre a balança – pra não se enganar mais com os ponteiros!

Descubra como ela funciona, saiba como utilizá-la e torne a balança sua aliada

Por Redação Boa Forma
Atualizado em 21 out 2024, 19h26 - Publicado em 8 Maio 2016, 17h00
Rostislav_Sedlacek/ThinkStock/Getty Images
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É difícil acreditar que um amontoado de contrapesos e hastes possa causar tantos sentimentos desencontrados. Mas é verdade, às vezes, passamos meses sem ter coragem de chegar perto da balança. Afinal, é ela que traduz em números aquela inocente coxinha da hora do lanche ou a taça de sorvete cheia de cobertura do feriado. Encare: o resultado que aparece no visor é o espelho dos seus atos. Por isso, que tal começar a ver esse equipamento como uma irmã mais velha que dá bons conselhos e faz alertas importantes?

Antiga companheira
A balança é um dos instrumentos de tortura, ops!, de medida mais ancestrais que se conhece. A primeira surgiu no Egito, há mais de 7 000 anos, para medir ingredientes de poções e ungüentos. Mas, com certeza, as vaidosas egípcias já tiravam proveito do invento naquela época. Quem fabricou a primeira peça no Brasil foi o imigrante italiano Vicente Filizola, em 1886.

Missão impossível
O objetivo dessa máquina é medir o peso dos corpos e, de preferência, fazer sua dona feliz. Na balança mecânica você pisa bem no centro da plataforma e ela se desloca. Na outra ponta, um conjunto de pesos é ajustado em uma escala de números. O resultado aparece quando o braço da balança estiver equilibrado. Se o equipamento for eletrônico, logo abaixo da plataforma é colocada uma célula de carga que calcula a equivalência do deslocamento gerado pelo corpo pesado em quilos.

(6 dúvidas de dieta que pesam na balança)

Para todos os gostos
Existem dois tipos de balança: a mecânica (aquela dos consultórios médicos) e a eletrônica. A primeira depende de ajustes manuais e é bastante precisa desde que utilizada do modo correto. A eletrônica é compacta e não requer prática alguma. É só subir e ver quanto marca o visor. Em compensação, é sensível e desregula com facilidade, por causa de batidas, por exemplo. No geral, balanças fabricadas para pessoas medem de 100 em 100 gramas e isso é mais que suficiente.

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Com hora marcada
Pese-se sempre no mesmo horário, nas mesmas condições, com as mesmas roupas — ou sem elas. “Nosso corpo sofre alterações de peso durante o dia: bexiga ou intestino cheios podem significar até 400 gramas a mais cada um”, exemplifica a nutricionista Marcia Daskal. Se você não tem uma rotina diária fixa, melhor subir na balança pela manhã, em jejum. Aí não tem erro. Além disso, “mesmo que esteja fazendo um trabalho aeróbico com o objetivo de queimar gordura, as mudanças não surgem de um dia para o outro”, explica Alexandre Freitas, diretor técnico da academia Bio Ritmo. “Por isso, controle a neurose e pese-se em intervalos mínimos de sete a dez dias”, aconselha o especialista.

(Faça o seu diário de imagem durante a dieta)

 
Boatos e verdades:

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1. Balança de academia vive desregulada
Isso é possível. Mas, não porque ela é usada por um grande número de pessoas e sim por causa de pequenos descuidos. “Qualquer batida ou tombo pode danificar seu circuito interno”, explica Cassio Coelho, gerente nacional de vendas da Filizola. Quer fazer um teste para ver se está tudo ok? Coloque um pesinho de 4 quilos na plataforma e veja quanto marca o visor.

2. Musculação faz o ponteiro da balança subir
É verdade. “Isso acontece porque os músculos são três vezes mais densos que a gordura”, esclarece Alexandre Freitas. Porém, esses quilos a mais são de músculos (a tal da massa magra) e não de gordura. “Logo após o treino, é possível ganhar até 1 quilo, porque o tecido muscular incha devido ao esforço”, fala o especialista.

3. Sauna emagrece
Suar em bicas por 1 hora dentro da sauna ou pedalar loucamente em uma aula de spinning altera, sim, seu peso — em até 2 quilos! Mas tudo o que você perdeu, nos dois casos, foi água. “Basta beber alguns copos para recuperar a hidratação e voltar ao peso”, garante Alexandre.
 

4. Roupas justificam descontos
É verdade: sapatos podem pesar até 1,5 quilo (sandálias valem 0,5 quilo, botas de cano alto, 1,5 quilo), roupas de inverno como malhas de lã e calças marcam, em média, 1 quilo. Para ter uma medida absolutamente precisa, nada melhor que se pesar sempre com as mesmas roupas — ou sem nenhuma.

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