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6 mitos e verdades sobre a proteína isolada de soja

Descubra se essa proteína vegetal pode ser uma boa opção para quem quer perder aqueles quilinhos a mais

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 21 out 2024, 16h47 - Publicado em 1 mar 2023, 15h26
Proteína isolada de soja
Veja quais benefícios esse ingrediente pode oferecer à saúde do corpo humano | (topntp26/Freepik/Reprodução)
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Recentemente, diversos estudos analisaram os benefícios que a proteína isolada de soja pode oferecer à saúde, e os resultados mostraram que essa substância realmente pode ajudar o nosso organismo. Com isso, algumas desconfianças a respeito da segurança desse ingrediente foram deixadas de lado.

A seguir, o Nataniel Viuniski, médico nutrólogo especialista em obesidade e membro do Conselho Consultivo da Herbalife Nutrition do Brasil, comenta a respeito das principais dúvidas sobre a proteína isolada de soja.

1

 

 

É considerada uma proteína de baixa qualidade.

Mito. Ela é a única proteína vegetal que conta com todos os aminoácidos essenciais, que são aqueles responsáveis pela formação e manutenção da massa muscular e por outras funções do organismo.

Isso quer dizer que é considerada de alto valor biológico, podendo ser comparada com as proteínas lácteas (caseína e whey protein) e a do ovo (albumina) quanto ao seu valor nutricional e a sua digestibilidade.

Com, no mínimo, 90% de proteína, a proteína isolada é a sua forma mais pura. Por ter uma pequena quantidade de carboidratos, de gorduras e de outros componentes que podem atrapalhar a sua absorção, ela é muito bem digerida e aproveitada pelo organismo, de acordo com Nataniel.

2

 

 

Ajuda na saúde cardiovascular.

Verdade. Como a proteína isolada da soja é de origem vegetal, ela não tem gordura animal, ou seja, colesterol. Inclusive, estudos indicam que esse ingrediente pode ser útil para a redução do colesterol total, o LDL (colesterol “ruim) e dos níveis de triglicérides.

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“Essa proteína vegetal também melhora a sensibilidade à insulina (hormônio responsável por regular o açúcar no sangue), contribuindo para a saúde metabólica”, completa o nutrólogo.

3

 

 

É uma aliada para a perda de peso.

Verdade. Assim como outras proteínas de alta qualidade, essa proteína vegetal também ajuda a promover a sensação de saciedade. Por isso, é classificada como uma grande aliada para o emagrecimento e, geralmente, faz parte  da composição de shakes nutritivos indicados para o controle de peso, como os da Herbalife Nutrition.

Estudos mostram ainda que, nas dietas ricas em proteína, ela favorece a redução de peso, a preservação da massa muscular e a maior perda de gordura abdominal quando comparada à proteína animal. Entre os diversos fatores, também pelo fato de regular melhor a insulina”, explica Viuniski.

4

Faz mal ao intestino

Mito.

Segundo pesquisas recentes, a proteína isolada da soja contribui para o aumento das bactérias do “bem”, trazendo uma série de benefícios para a microbiota intestinal e para a saúde desse órgão.

Isso é possível por conta de sua participação no metabolismo dos ácidos graxos de cadeia curta que auxiliam na preservação da integridade da barreira do intestino, dificultando a absorção de toxinas que provocam doenças e colaborando para a melhora do sistema imunológico.

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5

Causa alterações hormonais nos homens.

Mito. Estudos clínicos comprovaram que a proteína isolada da soja e a própria soja são incapazes de provocar tais alterações. “Aliás, tanto as crianças quanto os adultos de ambos os sexos podem consumi-las sem problemas. Várias fórmulas infantis incluem a proteína isolada da soja como ingrediente”, diz o nutrólogo.

6

É mais sustentável.

Verdade. Você sabia que a produção de um quilo de carne bovina produz 178kg1 de dióxido de carbono? Enquanto isso, a produção da mesma quantidade de proteína isolada da soja gera 2,4kg.

Em relação ao consumo de água, vale ressaltar que são necessários 1.600 litros para se obter um quilo de carne de poco ou de vaca e 38 litros para fazer a mesma quantia dessa proteína vegetal 2.

Referências:

1Thrane M et al. (2017). Soy Protein: Impacts, production, and Applications. In: Sudarshan R, Wanasundara and Scanlin (2017). Sustainable Protein Sources, Elsevier.

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2Muñoz and Schmidt, 2015. Life Cycle Screening of Animal and Vegetable derived Protein Sources. Prepared by 2-0 LCA Consultants for IFF Nutrition Biosciences ApS.

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