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Dicas de saúde para o Carnaval: saiba como cuidar do corpo durante a folia

Má hidratação, exagero no álcool, intenso esforço físico e calor são alguns dos fatores que podem prejudicar sua saúde durante as festas

Por Juliany Rodrigues
7 fev 2024, 14h00

Faltam poucos dias o Carnaval e, para entrar no clima do feriado, muitas pessoas se programam para frequentar blocos de rua, escolas de samba ou até mesmo para viajar com a família e os amigos. Porém, não podemos esquecer que a folia pode ser muito desgastante para o corpo: bebidas alcoólicas, falta de consumo de água, intenso esforço físico e calor são apenas alguns dos fatores que podem colocar em risco a nossa segurança e bem-estar.

Dessa forma, além do uso de protetor solar, que é indispensável especialmente durante o verão, a Cintya Bassi, coordenadora de nutrição e dietética do São Cristóvão Saúde, recomenda manter uma boa alimentação, dando preferência a alimentos leves como verduras, grãos integrais, carne branca, peixes, legumes e frutas.

“Durante a folia, tem opções de comidinhas para todos os gostos, mas é importante evitar alimentos gordurosos, salgadinhos, bolachas recheadas e fast food, que não fornecem energia prolongada nem nutrição adequada pra suportar a folia. Além disso, como muita energia é gasta, a sugestão é não ficar longas horas sem se comer”, destaca.

A seguir, a especialista revela outros cuidados que devem ser seguidos para curtir sem prejuízos futuros ao organismo. Veja!

 

Dicas de saúde para o Carnaval

1

Capriche no consumo de água

A falta de líquidos e o suor excessivo favorecem a desidratação, que, por sua vez, pode provocar quedas de pressão e desmaios. A Organização Mundial da Saúde afirma que o cálculo da ingestão diária de água deve ser: 35ml/kg. Sendo assim, uma pessoa de 60kg deve fazer a conta 60kg x 35ml, totalizando 2,1 litros por dia. “Seja com água, sucos ou isotônico, mantenha seu corpo hidratado”, enfatiza.

“É possível fazer ‘refrigerantes naturais’, acrescentando a água com gás, limão ou suco de uva, ou ainda maçã e hortelã, por exemplo. Nesse caso, mais uma vez a criatividade é quem dá os limites”, completa a nutricionista.

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Também é uma boa ideia incluir alimentos ricos em água no seu cardápio, por exemplo, melancia, morango, pêssego, framboesa, abacaxi, pepino, abobrinha, tomate, cenoura, alface, espinafre ou repolho.

Alguns sinais que podem demonstrar um quadro de desidratação são: sede exagerada, boca e pele seca, olhos fundos, diminuição da sudorese, cansaço, dor de cabeça e tontura. Portanto, fique atento ao seu corpo.

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2

Beba com moderação e diga não às drogas

O uso de álcool, de drogas ilícitas e de outros estimulantes podem colaborar para arritmias, crises de hipertensão arterial e infarto. Quando são utilizadas simultaneamente, os efeitos dessas substâncias podem ser ainda mais perigosos, levando à morte súbita.

Para evitar os danos do álcool no estômago e reduzir a chance de uma ressacada, a nutricionista orienta beber um copo de água para cada dose de bebida.

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3

Evite energéticos em excesso

Os energéticos, que possuem cafeína e taurina, também podem induzir arritmias. E, por reduzirem a sensação de tontura, também podem fazer com que a pessoa beba uma maior quantidade de álcool, aumentando os riscos à saúde.

4

Roupas leves

Roupas muito pesadas não combinam com ambientes abafados e agitados como os do Carnaval, pois atrapalham a ventilação do corpo e pioram a sensação de calor e desconforto, contribuindo para desidratação, queda da pressão e desmaios. Por isso, o ideal é priorizar peças leves, frescas, que te deixem confortável e tenham tecidos respiráveis, como o algodão e o linho.

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5

Repouse antes e depois de curtir a folia

Dormir pouco pode causar hipertensão, agitação, ansiedade e sonolência diurna. Dirigir automóveis com fadiga aumenta significativamente as chances de acidentes de trânsito. De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, maior agência de saúde dos Estados Unidos, adultos de 18 a 60 devem ter 7 ou mais horas de descanso por noite; indivíduos de 61 a 64 anos, entre 7 e 9 horas; e pessoas com mais de 65 anos de idade, cerca de 7 ou 8 horas.

 

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