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Estudo indica que cheiro do parceiro reduz stress em mulheres

As participantes que sentiram o odor conhecido em peças de roupa mostraram-se menos estressadas durante teste

Por Da Redação
Atualizado em 3 Maio 2024, 10h31 - Publicado em 19 jan 2018, 19h54

Uma pesquisa feita na Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, mostrou que os níveis de stress caíram em mulheres que sentiam o cheiro de seu parceiro durante um teste.

“Muitas pessoas usam a camisa do companheiro ou dormem no lado do parceiro da cama quando ele está ausente, mas não percebem por que fazem isso. Apenas o perfume, mesmo sem a presença física, pode ser uma ferramenta poderosa para ajudar a reduzir o stress”, afirmou Marlise Hofer, autora principal do estudo, à Reuters.

Os pesquisadores recrutaram 96 casais, a maioria na casa dos 20 anos, para a investigação. Eles pediram aos homens que usassem uma camiseta branca durante 24 horas sem desodorante ou produtos perfumados. Em seguida, as peças foram viradas ao contrário, dobradas e colocadas em um saco plástico.

As participantes passaram por um teste que incluiu uma entrevista falsa de trabalho e uma questão de matemática inesperada. Então, foram convidadas a cheirar aleatoriamente uma única camiseta três vezes antes e três vezes após a avaliação. A roupa poderia ter sido usada por seu parceiro romântico, por um estranho ou ser uma peça nova.

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As mulheres também completaram um questionário cinco vezes durante o experimento para indicar ansiedade, desconforto físico, tensão, desejo de abandonar a situação e sentimentos de controle, e tiveram amostras de saliva coletadas em sete oportunidades ao longo da pesquisa para medir os níveis do hormônio do stress, o cortisol. A equipe descobriu que eles mudaram na maioria das voluntárias, mas as que apresentaram os menores marcadores tanto durante quanto após o teste foram as garotas expostas ao aroma conhecido.

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Pesquisas futuras devem investigar se o stress percebido e as respostas do cortisol valem para os homens e também se fatores adicionais poderiam reduzir a situação, segundo o professor e médico Sean Mackey, da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford, na Califórnia, EUA.

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