1º time africano de bobsled a competir em Olimpíadas é feminino
As atletas Seun Adigun, Ngozi Onwumere e Akuoma Omeoga são as primeiras de todo o continente a se classificarem para os Jogos de Inverno
No mundo do esporte, estamos acostumadas a torcer por mulheres talentosas, fortes e inspiradoras de diferentes etnias. No entanto, alguns países ainda estão em falta no quesito representatividade de times femininos em certas modalidades e competições.
Era o caso da África (sim, o continente!), que nunca havia classificado nenhuma equipe de bobsled – esporte de inverno no qual duas ou quatro pessoas realizam descidas cronometradas em uma pista de gelo sinuosa e estreita dentro de um trenó – em competições oficiais.
A realidade mudou recentemente: as atletas Seun Adigun, Ngozi Onwumere e Akuoma Omeoga, não apenas estarão representando a Nigéria nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018, que acontecerão na Coréia do Sul, mas também são as primeiras esportistas (independente do sexo) a se classificar para a competição – nenhum dos 54 países do território africano havia conseguido o feito antes.
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“Este é um marco enorme para o esporte na Nigéria”, disse Adigun à KweséESPN, que competiu na modalidade de corrida de obstáculos nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. “Nada me deixa mais orgulhosa do que saber que posso desempenhar um pequeno papel na criação de oportunidades para os esportes de inverno ocuparem lugar na Nigéria. Nosso objetivo agora é ser a melhor representação da África que as Olimpíadas de Inverno já testemunharam”, completou.
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Segundo o site Jezebel, a jornada do time começou há um ano, com um trenó caseiro. Conduzida por Adigun, a equipe criou uma campanha de arrecadação de dinheiro no GoFundMe para conseguir os US $ 75.000 necessários para competir nos testes olímpicos. Após cinco provas de qualificação, as africanas garantiram a vaga.
“O trabalho árduo delas foi inspirador e espero que os nigerianos possam apreciar o que elas fizeram para conseguir isso”, disse Solomon Ogba, presidente da Federação Esportiva Bobsled e Skeleton da Nigéria, conforme relatado pelo site The Independent.
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Em apenas um ano, essas mulheres passaram de um trenó caseiro para os Jogos Olímpicos. Mal podemos esperar para torcer por elas – e é claro, para que outras mulheres também cheguem até lá!
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