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Viciada em endorfina, médica aposta no circo para manter a forma

Liana Tortato achava que não tinha força suficiente para encarar modalidade, mas descobriu que as aulas são para mulheres de todos os biotipos

Por Karina Hollo (Colaboradora)
Atualizado em 21 out 2024, 19h15 - Publicado em 13 dez 2016, 10h46
 (Lu Christovam/)
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“Pratico atividade física desde muito pequena – com 2 anos, minha mãe me colocou na natação. Sempre gostei de coisas que davam certo medinho. Adorava, por exemplo, subir em árvores. [risos] Assim que soube que uma amiga mais magra que eu [Liana tem 1,72 metro e pesa 55 quilos] fazia circo, decidi me jogar nessa também. E descobri que lá tem gente com todos os tipos de corpo: mais leves, mais pesadas, baixinhas e gigantes. É tudo questão de jeito e de compensar alguma limitação.

Se você for menos elástica, faz o movimento de determinada forma; se tiver mais força, de outra… No final, a característica mais importante é a perseverança, porque você precisa querer aprender e, ainda mais importante, ter paciência para errar algumas vezes. Pode confiar em mim: quem insiste, no final progride bastante em pouco tempo. Desde que me formei na faculdade, não consigo mais largar as aulas de circo, que faço três vezes por semana.

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Já havia praticado ginástica olímpica na infância e, quando assisti a uma apresentação do Cirque du Soleil, na adolescência, me apaixonei de vez. Para mim, o esporte traz disposição e deixa o dia mais interessante. Acho que sou um pouco viciada em endorfina: dancei balé e jazz, frequentei aulas de capoeira, joguei vôlei, basquete e handebol… Aos 16 anos, morei no Japão, e lá treinava tênis todos os dias. Na faculdade, fui das equipes de atletismo e basquete – a sensação era tão boa que a gente dizia que era uma pena as aulas atrapalharem os treinos. Sou magrinha, mas tenho bastante fôlego.”

 

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