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Cardio de Cameron Diaz é dançar: “Nem precisa ter roupas de treino”

Não é preciso ir à academia ou sair na rua para fazer um treino aeróbico. Inspire-se no cardio de Cameron Diaz e adote a dança em sua rotina

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 21 out 2024, 16h42 - Publicado em 9 jun 2023, 08h00
Entenda como Cameron Diaz transformou a dança em seu treino de cardio em casa
Entenda como Cameron Diaz transformou a dança em seu treino de cardio em casa (@camerondiaz/Reprodução Instagram)
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Os treinos das famosas costumam gerar curiosidade entre as pessoas que acompanham e se inspiram em suas vidas. Recentemente, a notícia da vez sobre o mundo fitness das celebs foi a respeito do cardio de Cameron Diaz.

Porém, ao contrário do que normalmente as artistas estão acostumadas a fazer, na verdade a atriz optou por abrir mão do personal trainer a seu lado da esteira e apostou em uma prática muito mais simples e acessível: dançar em casa.

De acordo com uma entrevista concedida ao E!, a loira de 50 anos revelou que, para ela, um ótimo método de melhorar seu condicionamento físico é basicamente colocar uma playlist e mexer o corpo.

“Acho que poucas pessoas percebem que há muitas coisas que você pode fazer em um espaço pequeno para apenas manter seu corpo em movimento. Uma coisa realmente boa a fazer é apenas por os fones de ouvido, colocar uma playlist e dançar por 15 minutos direto, o mais forte que você conseguir. Depois, é só tomar um banho e começar o dia”, disse ela.

E continuou: “Apenas pegue seis de suas músicas favoritas e faça uma pequena lista de reprodução que fará você querer se mover como se não pudesse parar de dançar. Você nem precisa ter roupas de ginástica. Você pode ficar nu ou de cueca e dançar”.

Cardio de Cameron Diaz é dançar: “Nem precisa ter roupas de treino”

Cardio de Cameron Diaz e os benefícios da dança

A verdade é que, além de ser divertido e prazeroso, dançar também faz bem para a saúde – e não só como uma atividade de cardio.

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Alguns benefícios são:

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Ajuda a definir o corpo

Sejamos sinceras: a dança não vai te ajudar a hipertrofiar as pernas como um treino de musculação. Porém, ela pode sim contribuir para melhorar a definição e eliminar algumas gordurinhas extras.

Justin Neto, educador físico e professor de dança queridinho das famosas, explica.

“Para Anitta fazer quadradinho e para Beyoncé rebolar até lá embaixo, elas exigem muito das coxas e dos glúteos e precisam trabalhar bastante o core para controlar o movimento.”

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Assim, com as fibras acionadas o tempo inteiro, as pernas e o abdômen ganham mais tônus – isso, é claro, sem citar os pulos, agachamentos e reboladas que damos ao dançar sem nem perceber.

“Como se fosse uma ginástica funcional, vários músculos são envolvidos ao mesmo tempo e aumentam sua resistência, o que facilita a execução das atividades do dia a dia”, complementa Isabel Chateaubriand, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Vale lembrar, contudo, que é necessário manter os exercícios de fortalecimento em dias alternados à dança, principalmente se você costuma sentir dores nas articulações, como nos joelhos e no quadril.

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Dá um up na saúde

Os benefícios da dança também vêm de dentro para fora, uma vez que ela previne hipertensão, colesterol alto e diabetes.

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“Dores crônicas também são amenizadas porque os neurotransmissores liberados com a dança diminuem a concentração de algumas substâncias tóxicas, como os peptídeos C, que deixam o incômodo mais perceptível”, afirma Isabel.

Cardio de Cameron Diaz é dançar: “Nem precisa ter roupas de treino”

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Emagrece

A dança pode nem parecer um exercício físico, mas quando feita em ritmo intenso, ela é capaz de acelerar bastante nosso batimento cardíaco.

Para se ter uma ideia, uma pesquisa da Universidade de Brighton, na Inglaterra, apontou que ele pode chegar, em média, a 79% da frequência máxima durante uma coreografia.

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“Em uma hora, dá para gastar até 800 calorias, dependendo de como você se dedica na aula”, diz o educador físico Bruno Mendes, criador do método Burn Dance, de Brasília.

Sua sugestão para otimizar o gasto calórico é combinar movimentos de braços e pernas e realizá-los da maneira mais ampla possível.

Mesmo que seu talento como dançarina não seja lá grande coisa. O segredo para queimar algumas calorias é ter motivação!

Reserve de duas a três sessões de pelo menos meia hora ao longo da semana.

 

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Dá domínio do corpo

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A modalidade também contribui com a coordenação motora, a agilidade e a consciência corporal.

“A postura se torna mais alinhada, o alongamento melhora e o controle sobre seus movimentos fica mais afiado”, afirma Helô Gouvêa, bailarina e sócia do Estúdio Anacã, em São Paulo.

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Afasta o stress

De maneira geral, todos os exercícios liberam neurotransmissores do prazer (serotonina, dopamina, ocitocina). É essa onda de felicidade que inunda o cérebro e garante a sensação de bem-estar durante horas.

“A diferença é que a dança exige uma mente 100% concentrada na atividade que está executando, caso contrário você não consegue seguir a coreografia. Desligar-se de pensamentos e preocupações faz com que os sintomas de ansiedade e depressão diminuam”, destaca a psicóloga Maria Cristina Lopes, do Rio de Janeiro.

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Reduz o risco de demência

Dançar também pode diminuir o risco de ter demência e ajuda a envolver o cérebro e a recuperar a memória, principalmente se você estiver seguindo qualquer tipo de coreografia, à medida que se envelhece.

Cardio de Cameron Diaz é dançar: “Nem precisa ter roupas de treino”

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Melhora a autoconfiança e autoestima

“A aula pode ser um bafo se você entrar nela de peito aberto. Rebole, faça carão, desça até o chão… Não existe certo ou errado, você só precisa se sentir! Tudo isso empodera a mulherada e, como consequência, ainda ajuda a gastar mais energia”, garante Justin Neto.

Você também pode experimentar dançar em frente a um espelho, olhando os movimentos que seu corpo é capaz de fazer. Isso ajudará a reforçar o trabalho mental de autoaceitação.

“Indiretamente, a cabeça vai reunindo recursos para que você se sinta melhor com seu corpo, principalmente depois de perceber que ele é capaz de fazer os movimentos que o professor ensina”, explica Camilla Monti Oliveira, neuropsicóloga de Ribeirão Preto, em São Paulo.

 

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