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Câncer: 3 em 10 casos podem ser evitados com vida saudável

De acordo o Instituto Nacional do Câncer, aproximadamente um terço das ocorrências seriam prevenidas com bons hábitos

Por Giulia Granchi
Atualizado em 21 out 2024, 17h39 - Publicado em 2 fev 2018, 20h44
Mulher cozinhando alimentos saudáveis
 (KatarzynaBialasiewicz/Thinkstock/Getty Images)
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Cerca de 600 mil novos casos de câncer devem surgir no Brasil em 2018, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) e o Ministério da Saúde (MS) divulgado nesta sexta (02).

O número preciso da estimativa é de 282.450 ocorrências em mulheres e 300.140 em homens. De acordo com a pesquisa, um terço dos casos poderiam ser evitados se as pessoas levassem um estilo de vida mais saudável.

Hábitos como o tabagismo, o alto consumo de álcool e de alimentos industrializados, a obesidade e até o consumo de carne vermelha estão ligados a uma lista de tipos de câncer: de estômago, de esôfago, de próstata, de cólon e reto, de ovário, de corpo e colo do útero, de tireoide, de pulmão e de bexiga.

Os cânceres de maior incidência nas mulheres são:

• Mama
• Intestino
• Colo do útero
• Pulmão
• Glándula tireoide

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COMO SE PROTEGER

Dentre as recomendações dos especialistas para manter essas doenças bem longe está seguir uma alimentação saudável – o que inclui comer mais alimentos frescos e ricos em fibras (como frutas, vegetais e hortaliças) e diminuir os alimentos processados, carne vermelha, gordurosos, defumados e produzidos com o uso de agrotóxicos. Não fumar ou se expor à fumaça de pessoas próximas também entram na lista de atitudes para uma vida com menor risco de desenvolver algum tipo de câncer.

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Além disso, praticar atividade física, manter o peso corporal dentro das recomendações de saúde, ter os exames periódicos em dia e proteger-se da exposição solar excessiva são costumes para serem adotados na rotina. “Minimize também a ingestão de bebidas alcoólicas e evite, sempre que possível, expor-se à radiação ionizante (como a do raio-X) e à poluição do ar”, afirma Ana Cristina Pinho, diretora-geral do INCA.

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