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Café a favor do cérebro: fortalece a memória e alivia mal de Parkinson

Indispensável na vida de muitas pessoas, o café pode oferecer benefícios para a saúde do cérebro, segundo pesquisas. Saiba mais!

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 21 out 2024, 16h42 - Publicado em 13 jun 2023, 10h00
Entenda como o café contribui para a saúde do cérebro
Entenda como o café contribui para a saúde do cérebro (Freepik/Divulgação)
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Seja por hábito ou pela ação estimulante da cafeína, o café é uma bebida indispensável na vida de muitas pessoas.

Prova disso são os dados do IBGE, que apontam que cada habitante do Brasil consome, em média, de três a quatro xícaras por dia.

“Além de fazer sucesso nas casas dos brasileiros, o café também é popular no âmbito científico. São muitas as pesquisas que atestam os benefícios dele para a saúde”, afirma Juliana Wood, nutricionista da operadora de saúde Sami.

De acordo com alguns estudos realizados ao redor do mundo, o cérebro é um dos órgãos mais beneficiados pelo consumo do café, uma vez que a bebida faz bem para a memória e pode até mesmo aliviar os sintomas do mal de Parkinson.

A seguir, a profissional fala mais sobre dois benefícios do café bastante importantes para saúde do cérebro.

Benefícios do café para o cérebro

1

Fortalecimento da memória

De acordo com estudos realizados na Universidade Johns Hopkins, apenas duas xícaras de café por dia são suficientes para trazer benefícios consideráveis para a memória.

Além disso, a ingestão da bebida também pode diminuir o risco de demência e de declínio cognitivo, sendo uma opção benéfica para idosos.

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Já em outra pesquisa, publicada no Frontiers in Psychology, concluiu-se que o horário do consumo do café também influencia nos resultados: enquanto os jovens deveriam beber pela manhã, os idosos podem ter mais benefícios se tomarem a bebida durante a tarde.

2

Alívio para o mal de Parkinson

Outro estudo que apontou os benefícios do café para o cérebro foi este feito por neurologistas da Universidade de McGill, no Canadá.

Nele, os profissionais relataram que pacientes com Parkinson que tomaram suplementos de cafeína melhoraram de forma significativa os movimentos e a rigidez.

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Isso acontece, segundo a pesquisa, porque o café protege o cérebro e melhora os níveis de dopamina, hormônio importante para pacientes com Parkinson, uma vez que o diagnóstico que consiste justamente na morte das células que produzem esse hormônio, causando os sintomas da doença.

Atenção à quantidade de café consumida

Apesar de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) considerar seguro o consumo de até 400mg de cafeína por dia – o que equivale a três xícaras –, dados da entidade apontam que cerca de 61% dos brasileiros ultrapassam essa recomendação.

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De acordo com o biólogo e professor Paulo Jubilut, fundador da plataforma de educação Aprova Total, a bebida pode ser consumida tranquilamente pela maioria das pessoas em quantidades baixas ou moderadas. Contudo, tomar mais do que o indicado pode causar diversos problemas.

“Doses elevadas da bebida podem provocar taquicardia, ansiedade, tremores, alterações digestivas e insônia”, ele aponta.

O profissional explica, ainda, que o ideal é evitar tomar café após as 16 horas, já que a bebida pode atrapalhar o sono à noite.

“Isso acontece porque a cafeína leva mais ou menos sete horas para ser metabolizada pela metade, o que significa que, mesmo horas após o consumo, você continua sentindo os efeitos dela no corpo.”

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Vale lembrar que, além do café, outras bebidas e alimentos também contêm cafeína, como é o caso de alguns chás, refrigerantes, energéticos, chocolates e até certos medicamentos.

“Embora a cafeína seja popular quando o assunto é produtividade, há outras estratégias para um bom desempenho cerebral, como dieta equilibrada, sono adequado e exercícios físicos”, finaliza.

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