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5 estratégias eficazes para aliviar a inflamação da pele

A inflamação rouba sua juventude e acelera o aparecimento de rugas, flacidez e manchas. Conheça melhor essa vilã e saiba como combatê-la

Por Redação BOA FORMA
Atualizado em 21 out 2024, 17h31 - Publicado em 31 Maio 2018, 11h42
Como combater inflamação da pele
 (DragonImages/Thinkstock/Getty Images)
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Pergunte a um time de dermatologistas qual é o principal causador do envelhecimento e a resposta, sem nenhuma surpresa, será o sol. Outra vilã, porém, tem sido o foco de atenção dos médicos do mundo todo: a inflamação. O processo inflamatório do qual falamos acontece nas células da pele e estudos o relacionam com o aparecimento de problemas como eczema, rosácea e psoríase, além de linhas, rugas, manchas, flacidez e acne.

Verdade que o organismo, devido ao seu complexo sistema imunológico, é naturalmente equipado para enfrentar o perigo ainda bem! O problema é que, muitas vezes, graças ao nosso estilo de vida, a inflamação pode se tornar persistente. E, se ela perdura, tem um efeito nocivo que, assim como o dos raios solares, nem sempre vemos imediatamente e, pior, é cumulativo. Como um trem desgovernado, a inflamação ganha velocidade e pode comprometer todo o sistema de proteção e recuperação da pele. O resultado você já sabe qual é. Agora descubra como desacelerar o processo.

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1. Combata os radicais livres

Até quando você respira seu metabolismo libera essas moléculas, tidas como vilãs da saúde e da beleza. Fama injusta, aliás. Afinal, os radicais livres também eliminam micro-organismos que põem nossa vida em risco. Essas moléculas só viram um problemão quando se proliferam.

Como o radical livre contém um número ímpar de elétrons e precisa de um número par, vai buscar um parceiro em moléculas vizinhas. Essas, por sua vez, sequestram outros elétrons. Forma-se uma reação em cadeia que dá origem ao stress oxidativo, um processo que estimula a inflamação nas células. “Isso tudo degrada as fibras da pele, como o colágeno e a elastina, responsáveis pela firmeza e elasticidade dela”, explica o dermatologista Adilson Costa, de São Paulo.

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Embora nosso organismo fabrique enzimas antioxidantes para neutralizar os radicais livres, a produção natural é insuficiente. “A saída está em aumentar a dose de substâncias anti-inflamatórias“, sugere a nutricionista e esteticista Eliane Tagliari, de Curitiba. Isso é possível de três formas: alimentos, suplementos e cremes.

Ponha no prato: tomate (rico em licopeno), cenoura, abóbora e mamão (fontes de caroteno), folhas verde-escuras (que contêm flavonoides), alecrim (que fornece ácido carnosoico), azeite, linhaça, peixes de água fria, como salmão e sardinha (todos ricos em ômegas).

Tome a cápsula: licopeno, zinco e vitamina C são os antioxidantes clássicos para melhorar a pele. Ácido azelaico controla a atividade da glândula sebácea e trata a acne. Extrato de romã e coenzima Q10 agem contra as manchas.

Passe na pele: cremes com vitamina C, vitamina E, chá-verde, soja, ácido ferúlico, silício orgânico (oligoelemento responsável pela manutenção das fibras de colágeno e elastina), complexo de óleos vegetais orgânicos, como resveratrol e ômegas 3, 6 e 9.

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2. Coma menos

Sim, diminuir a quantidade de comida não só emagrece, óbvio, como também prolonga a juventude. “Reduzir 30% do total de calorias ingeridas ao longo do dia pode esticar sua vida em dez anos, além de desacelerar o envelhecimento global do corpo – rosto incluído”, diz Adilson Costa.

3. Tome (um pouco de) sol

5 estratégias eficazes para aliviar a inflamação da pele
(Marjan_Apostolovic/Thinkstock/Getty Images)

Os raios solares ativam a vitamina D e têm ação anti-inflamatória comprovada. Você só precisa de 15 minutos por dia ou, no mínimo, três vezes por semana para suas defesas ficarem em ponto de bala. Se não quiser expor o corpo inteiro ao sol, tudo bem. Incidindo sobre os braços e as pernas já está ótimo. “O exagero, porém, tem efeito contrário, ou seja, abre caminho para as inflamações”, alerta o dermatologista.

4. Pare de fumar hoje

Sim, fumar também rouba a sua beleza! A nicotina estreita as artérias nas camadas superficiais da pele, dificultando o fluxo do sangue e o transporte de oxigênio e nutrientes ao rosto e ao corpo. Os cerca de 4 mil compostos químicos do tabaco também deterioram o colágeno e a elastina. Sem falar nas expressões faciais que você faz quando traga. Ao repetir o movimento, aprofundam-se os sulcos ao redor dos lábios, agravando essas rugas.

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5. Capriche na hidratação

Uma pele ressecada não consegue barrar agentes agressores. Daí, a importância primordial dos cremes hidratantes. “Também é preciso garantir, por meio da dieta, a absorção de gordura de boa qualidade, como o óleo de macadâmia e o óleo de semente de abóbora, que amaciam a pele”, sugere Eliane Tagliari.

*Esta matéria foi publicada originalmente em junho de 2011

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