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Claudia Leitte: “Quando a gente não é desafiado, não está vivo”

A cantora fala sobre as maiores mudanças em sua carreira em 2017 e o que está por vir em 2018

Por Juliana Diniz
Atualizado em 5 fev 2018, 14h40 - Publicado em 5 fev 2018, 13h04

Entre as coisas que Claudia Leitte deixou lááá nos idos de 2017 está a zona de conforto. “Eu me despi como cantora (e como gente) para produzir o que produzi. Foi uma mudança bem difícil. Eu estava aqui no meu país, com uma carreira consolidada, reconhecimento e uma vida confortável. Decidi ir para os Estados Unidos e começar um trabalho do zero [desde 2015, Claudia tem contrato com a Roc Nation, mesma gravadora de Rihanna e Shakira, comandada por Jay-Z], depois de quase dez anos.

Foi punk, mas foi sensacional! Se eu tivesse a oportunidade de ver que aqueles momentos de desconstrução, apesar de doídos, me trariam o que tenho hoje, faria tudo de novo. E, mesmo
 se eu não soubesse, eu faria [risos] – como fiz. Às vezes, a vida fica tão tumultuada – show, fotos, programa de TV, plataformas digitais – que você não vê que está num lugar estável. Quando a gente não é desafiado, não está vivo. Isso serve pro corpo, pra carreira, pro espírito.”

As conquistas do último ano

“Teve muita coisa massa no ano passado! Mas acho que a principal foi que eu produzi e finalizei muitas músicas. Vinha compondo bastante nos últimos dois anos. Em 2017, foi o momento de vestir a roupa, sabe? Precisei redescobrir meu som. Nos EUA, o mercado é totalmente diferente – as músicas seguem uma base comum para tocar nas rádios de lá, que não é igual à daqui. Eu não poderia embalar meu produto e só.

Minhas novas músicas (Lacradora, o dueto com Pitbull…) têm o meu som: axé, samba, tudo o que sou, mais uma pegada gringa. Não podia deixar de me mexer como me mexo aqui, de ser quem sou. Eu seria muito infeliz. E sei que meu chamado é trazer felicidade. Doeu. É como a malhação: você acorda, sente o corpo moído e não quer mais ir treinar. Mas tem que ir. Assim, nasceu um negócio novo. Os músculos estão aparecendo, sacou? Agora quero que todos vejam o corpinho suingado da minha música!”

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2018 taquitá!

E o que ela deseja carregar por todo o novo ano? “Quero que ouçam minhas músicas e se divirtam muito! Quando subo no palco, é pra fazer o povo dançar e ser feliz. Eu vim com essa missão. E também pretendo continuar nesse speed que tô, de malhação. Estou muito focada. Dei início a essa nova fase de treinos no comecinho de novembro [de 2017] porque sei que, se eu conseguir romper a barreira do verão – quando minha rotina de shows, gravações e fotos é mais frenética –, vou dar cabo de 2018. E te digo: vou conseguir!”

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Programação de verão

Na estação que é a cara e a energia da cantora, ela não fica sem:

Uma bebida:Água de coco.”

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Um prato:Salada que vem com tudo dentro e vale por uma refeição – gosto da praticidade principalmente à noite.”

Uma praia: ”Essa em que fizemos as fotos [que saíram na edição de janeiro de 2018 de BOA FORMA], Busca Vida. Ou qualquer outra no litoral da Bahia. Isso no final da tarde, no pôr do sol, é maravilhoso!”

Um esporte:Nadar. Quando vou pra casa de praia, nado todo dia. Depois, haja creme no cabelo! Também gosto de vôlei e de correr na areia devagarzinho, na maciota.”

Um produto de beleza: “Esse aqui [e tira do nécessaire o Bronze Esplendor Rosto e Corpo, da Eudora]. Vou até passar de novo para dar um brilhinho pra foto.”

Um look:Biquíni o dia inteiro! De lacinho e tomara que caia para tomar sol, um maiorzinho para brincar com meus meninos.”

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