O que achamos do novo tênis de corrida Nike Epic React Flyknit

Lançamento promete ser macio e dar retorno de energia, mas é criticado pela durabilidade da sola. Nossa editora de fitness testou e conta o que achou

Por Daniela Bernardi
Atualizado em 21 out 2024, 17h37 - Publicado em 28 fev 2018, 12h30
Tênis de corrida Nike Epic React Flyknit
 (Nike/Divulgação)
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A Nike começou 2018 fazendo barulho sobre seu principal lançamento do ano: o Epic React Flyknit, um tênis de corrida que promete ser macio e responsivo. Isso significa que a entressola – que vem com a nova tecnologia React, já usada em calçados de basquete – tem bastante amortecimento, mas também devolve energia para sua passada. Em comparação ao Nike LunarEpic 2 (um dos calçados com mais “espuma” que eu já experimentei), o novo modelo é 5% mais leve, 11% mais macio e retorna 10% mais energia, segundo o fabricante.

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Testei o tênis por 6 km na Avenida Sumaré, em São Paulo, um trajeto de ciclovia com extensa inclinação. Eu adorei a sensação enquanto corria, mas tenho alguns pontos importantes para ressaltar.

Macio e responsivo

O amortecimento React realmente é bem confortável e macio, mas não parece que você está afundando seu pé em molas, como a propaganda da marca insinua e como acontece com o Nike Lunar Epic 2 e o UltraBoost, da Adidas (algumas pessoas preferem que a entressola “tenha bastante espuma”; outras detestam). Mesmo por isso, a pisada parece ter um retorno maior de energia (mais parecida com a dos calçados de corrida mais tradicionais e estruturados).

Além disso, a estabilidade é ótima, já que a parte de trás do tênis vem com uma sola maior que o cabedal e uma estrutura de plástico (a azul na foto) que segura o calcanhar. Adorei o drop de 10 mm (diferença de altura entre a parte da frente e a de trás) que, pelo menos no meu caso, facilitou bastante a pisada.

Como uma pena

A leveza é a característica que logo chama atenção quando calçamos o tênis: ele pesa apenas 221 gramas (um valor baixo para a categoria que foca em amortecimento). Tive a impressão de que o cabedal Flyknit (aquela malha que parece uma meia) comprime menos do que os modelos anteriores da marca – e também abraça menos o pé do que o UltraBoost X, versão feminina da Adidas. Nada que seja um problema, já que o cadarço garante o ajuste necessário para dar sustentação [como eu tenho pezão, testei um modelo masculino, então tive que puxar bem]. Já ventilação segue agradável e a flexibilidade é enorme.

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O que achamos do novo tênis de corrida Nike Epic React Flyknit

Bonito até na sola

Há algumas semanas, os corredores do mundo todo só falam sobre o Nike Epic React Flyknit não só por causa de suas promessas de performance, mas também por sua beleza. No Brasil, ele chega em duas cores (branca e azul) e até o solado traz detalhes bem estilosos.

Ponto negativo

Aliás, como a entressola tem contato direto com o chão, muitas pessoas questionaram sua durabilidade [só corri 6 km, então, ainda não consegui avaliar essa questão. Só que diversos corredores já reclamaram do desgaste rápido]. De qualquer forma, senti que a borracha extra no calcanhar e nos dedos oferece um bom atrito com o asfalto e, teoricamente, protege a estrutura dessas áreas (mas não das demais). Ponto extra para o formato da sola que, por não ser arredondada como a do Lunar Epic 2, resulta em mais estabilidade. A novidade já está à venda no Brasil por R$ 699,90 e serve para todos os tipos de pisada.

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