Pound Fitness: nova aula usa baquetas de bateria para emagrecer
No ritmo do rock, você gasta centenas de calorias enquanto sincroniza as batidas da música com agachamentos e abdominais
As amantes do rock têm mais um motivo para malhar: a Pound Fitness, aula de ginástica em que você manuseia baquetas de bateria para queimar centenas de calorias e fortalecer pernas, abdômen e braços de um jeito muito divertido [veja o vídeo abaixo]. “Os movimentos com as mãos criam uma instabilidade que nos obriga a contrair o core o tempo todo para manter o equilíbrio”, explica a educadora física Lucy Miyuki, da Fitness Care, de São Paulo, responsável por trazer a modalidade para o Brasil.
Ao som da música (que também passa por David Guetta e outros DJs famosos), os agachamentos e os abdominais até parecem uma atividade lúdica. “Você precisa de uma coordenação afiada para fazer os exercícios fitness enquanto batuca no ritmo da playlist, o que até pode ajudá-la depois a ter mais consciência na hora de sincronizar a cadência [os passos] da corrida, por exemplo”, explica Lucy. A aula é puxada: se relaxar o abdômen, a gente cai! Mas, claro, se estiver difícil, basta diminuir a amplitude dos movimentos, colocando um step à frente ou flexionando menos os joelhos. “O diferencial é que vários músculos são recrutados de uma única vez.” BOA FORMA testou a novidade em primeira-mão e conta como foi.
Veja tembém: Nova aula Holos50 queima até mil calorias com ioga e lutas
“Confesso que desconfiei um pouco da exigência da aula quando vi o vídeo na internet. Baquetas de acrílico iriam me fazer suar? Errr… E MUITO! Perdi as contas de quantos agachamentos e afundos fizemos durante a sessão de 30 minutos. Mas sei que minhas coxas saíram queimando da academia. Ao aumentar a velocidade dos movimentos ou realizá-los em dois tempos (dando uma batida dupla no solo com as baquetas), sentia que minhas fibras musculares eram ainda mais solicitadas. Mesmo assim, não tirei o sorriso do rosto – foi bem divertido e contagiante fazer ginástica ao som de Queen (me senti uma rock star! Parecia que eu fazia parte da música).
A coordenação também foi um desafio. Eu – que dancei por dez anos na adolescência – perdi o ritmo ao tentar sincronizar braços e pernas. Mas não desisti (nem a professora Lucy, que teve bastante paciência para me ensinar [risos]). Todas as vezes que me distraí e me esqueci de contrair o abdômen, perdi o equilíbrio. Isso me fez lembrar do meu técnico de corrida que sempre bate na tecla de manter o core acionado constantemente para evitar dores nas costas. Além de fortalecer pernas e core, também vi vantagem para a mobilidade articular: ao girar tronco, ombros e quadril, ganhei flexibilidade de um jeito mais natural – sem contar o abdômen que foi totalmente recrutado com a coreografia feita com as baquetas.” Daniela Bernardi, editora de fitness.
Fique por dentro de tudo o que rola no mundo fitness com a newsletter da BOA FORMA