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Consumo de refrigerante no Brasil caiu 53% em 10 anos, aponta estudo

Pesquisa Vigitel, promovida pelo Ministério da Saúde, mostra que brasileiros estão ficando mais saudáveis – mas obesidade ainda preocupa

Por Redação BOA FORMA
Atualizado em 21 out 2024, 17h30 - Publicado em 19 jun 2018, 17h32
Pesquisa Vigitel: consumo de refrigerante caiu no Brasil
 (dolgachov/Thinkstock/Getty Images)
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Todo ano, a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) traz um panorama de como estão os hábitos de saúde dos brasileiros. Nesta segunda-feira (18), o Ministério da Saúde divulgou a última edição do levantamento, feita entre fevereiro e dezembro de 2017. Foram entrevistadas, por telefone, mais de 53 mil pessoas de 26 capitais e do Distrito Federal, todas maiores de 18 anos.

Os dados seguem a mesma tendência identificada na pesquisa do ano passado: a obesidade é um problema sério no país. De acordo com o Vigitel, um em cada cinco brasileiros (18,9%) são obesos e mais da metade da população nas capitais (54%) está com excesso de peso. Esses números foram baseados no Índice de Massa Corporal (IMC) dos entrevistados.

Mas nossos hábitos estão melhorando aos poucos. A prática de atividade física no tempo livre aumentou 24,1% de 2009 a 2017 e, à mesa, as pessoas estão comendo mais frutas e hortaliças (crescimento de 4,8% entre 2008 e 2017) e tomando menos refrigerante e sucos artificiais (queda de 52,8% em dez anos).

Jovens preocupam

O levantamento mostra que a maior parte dessas mudanças positivas está acontecendo entre os adultos. Nos jovens, a situação é cada vez mais séria: em dez anos, o número de pessoas obesas com idades entre 18 e 24 anos aumentou 110%. Para ter ideia, na faixa dos 25 aos 34 anos, esse crescimento foi de 69% (que, sim, ainda é muito alto).

“A obesidade e o sobrepeso são portas de entrada para doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, que prejudicam a saúde da população e que poderiam ser evitadas”, disse Fátima Marinho, diretora do Departamento de Vigilância de Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde (DANTPS), do Ministério da Saúde.

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Metas para o futuro

Para continuar a melhora dos hábitos dos brasileiros, o Ministério da Saúde assumiu, em março deste ano, o compromisso de barrar o crescimento da obesidade na população adulta até 2019. A pasta vai investir em políticas de saúde e segurança dos alimentos, contribuir para a redução do consumo de bebidas açucaradas e ampliar em no mínimo 17,8% o percentual de adultos que consomem vegetais com frequência.

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Além disso, o governo pretende focar no incentivo à prática de exercícios e manter as ações de diminuição dos teores de sódio e açúcar em produtos industrializados.

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