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Chá de boldo: descubra 6 benefícios

Nutricionista aponta como a bebida pode contribuir com um melhor funcionamento do organismo

Por Ana Paula Ferreira
13 out 2024, 10h00 • Atualizado em 11 dez 2024, 15h06
Conheça as propriedades benéficas do chá de boldo
Conheça as propriedades benéficas do chá de boldo  (Freepik/Freepik)
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  • O chá de boldo é um dos chás de ervas mais consumidos pelas pessoas – e não à toa. Muito utilizadas para dores reumáticas e em casos de luxações pelas populações indígenas dos Andes chilenos, essas folhas são cheias de benefícios para a saúde.

    A seguir, você confere tudo sobre o boldo!

    Variedades do boldo

    De acordo com a nutricionista Ana Paula Gonçalves, supervisora de Nutrição e Dietética do São Cristóvão Saúde, existem cinco tipos de boldo.

    Os mais comuns e utilizados no Brasil são o Boldo-do-Chile (Peumus boldus Molina), também chamado de boldo verdadeiro, e o o Boldo-da-terra (Coleus barbatus ou Plectranthus barbatus), – ou falso boldo, muito comum no país, com boldina, ácido rosmarínico e forscolina entre suas substâncias ativas.

    A profissional explica, ainda, que o plantio dessas espécies deve ser realizado preferencialmente em regiões de clima tropical, apesar de também se desenvolver em regiões mais frias. Porém, o boldo não tolera solos encharcados.

    Benefícios do chá de boldo

    Ana Paula aponta que o consumo do chá de boldo traz as seguintes vantagens:

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    1

    Para o fígado

    A planta possui uma substância chamada boldina, que é um antioxidante presente especialmente no boldo do Chile, e a forscolina e a barbatusina, presentes no boldo brasileiro. Elas estimulam a produção de bile pelo fígado (ação colerética) e a sua excreção para o duodeno (ação colagoga). A bile é composta por várias substâncias e é essencial para a digestão de gorduras e absorção de determinadas vitaminas;

    2

    Ação diurética

    A presença de flavonoides glicosilados, responsáveis pela ação diurética desta planta, ajuda a diminuir o excesso de líquido corporal e, consequentemente, na perda de peso. “Mas lembre-se, um único alimento, isoladamente, não é capaz de promover emagrecimento”, destaca a nutricionista;

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    3

    Ajuda na digestão

    Por conter compostos bioativos como a boldina, que melhora a ação da bile liberada pela vesícula no intestino, o boldo auxilia na digestão de gorduras e no alívio da má digestão. “A sua ação é otimizada se o chá for tomado antes ou logo após as refeições. Além disso, atua como relaxante, regulando o funcionamento do intestino e pode ser útil para tratar a prisão de ventre”, pontua Ana Paula Gonçalves. Outro benefício do boldo é ajudar na redução da produção de gases intestinais, além de auxiliar no tratamento em casos de vermes e infecções;

    4

    Retarda envelhecimento precoce

    Isso ocorre em razão dos compostos fenólicos presentes no chá. 

    Eles impedem que as células envelheçam rápido e, por isso, o chá é considerado uma bebida anti envelhecimento.

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    5

    Ajuda na ressaca

    O boldo ajuda a limpar uma substância produzida pelo fígado após a ingestão de álcool, chamada acetaldeído, principal responsável pelos sintomas de ressaca, como boca seca, dor de cabeça e mal-estar. “Além disso, a boldina age como protetor do fígado, ajudando a restabelecer esse órgão.”;

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    6

    Gordura no fígado

    Os antioxidantes da planta atuam como protetores do fígado em casos de esteatose hepática, que é o excesso de gordura no fígado, prevenindo sintomas como dor de cabeça, náuseas e mal-estar.

    Quanto consumir?

    De acordo com a especialista, o ideal é não consumir mais de 2 xícaras de chá por dia (1 a 2 cápsulas de boldo seco por dia). Além disso, o consumo por mais de 30 dias consecutivos pode causar intoxicação no fígado, náuseas, vômitos e diarreia. Alguns estudos indicam que, em excesso, ele pode causar irritação gástrica.

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    “O boldo também é contraindicado para grávidas e lactantes, ou crianças abaixo de 6 anos, pessoas que sofrem com doença do fígado diagnosticada ou com problemas nos rins, além de indivíduos que fazem o uso constante de alguns medicamentos, como anticoagulantes”, finaliza a especialista.

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